terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Feliz Ano Novo


terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Feliz Natal


quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Anotações - Fórmulas prontas e receitas mágicas

Anote aí, por favor, o principal ponto para sua busca de desenvolvimento pessoal: não há fórmulas prontas, nem receitas mágicas, que o ajudem com atalhos para o caminho da evolução.
Desculpe-me, não consegui resistir à ironia de começar a exposição desse assunto com uma chamada contraditória para algo, como se fosse uma espécie de regra ou de fundamento. Se não há receita pronta, não é preciso anotar nada.
Essa é uma das questões fundamentais da modernidade. Vira e mexe, estamos nos confrontando com publicações (várias) que nos prometem mundos e fundos a alguma dificuldade que estamos enfrentando (ou vamos enfrentar), seja no âmbito pessoal ou profissional. Você já deve ter visto: "... a fórmula definitiva para seus problemas de comunicação..."; "...eu tenho a solução para você vender mais..."; "...as 10 regras de ouro para seus problemas de captação de clientes..."... e por aí vai. É tanta solução miraculosa que imagino logo ser necessária a criação de um departamento especializado em problemas ("... não se preocupe, eu tenho o problema certo para sua enxurrada de soluções..." - desculpe-me mais uma vez, não resisti à brincadeirinha).
Trazendo para a seriedade que exige a questão, o desenvolvimento, seja ele qual for, vai depender de um conjunto de realizações. E essas realizações, por mais que sigamos modelos ou formatos consagrados, não serão balizadas por parâmetros padronizados. Seus resultados serão muito dinâmicos e vão nos colocar na necessidade do estabelecimento de leituras críticas constantes.
Deu certo? Analise todos os dados considerados e possíveis. Deu errado? Também analise os dados. É dessa análise constante que sairão os fundamentos que o prepararão para as necessárias tomadas de decisões que sua evolução exige.


terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Anotações - Organização do tempo

A ideia de organização, no âmbito dos caminhos para os processos de desenvolvimento pessoal, é referência cara e preciosa. Organização de tarefas, de recursos, de materiais, de tempo... e assim por diante. Organização é uma palavra chave das mais imperiosas a serem cuidadas.
E é preciso que os empreendedores tratem com carinho os conceitos de organização. E, por aqui, incluem-se as variáveis da compreensão de ferramentas que possam auxiliar as referências de organização.
Vale lembrar que não há uma receita pronta, que se encaixe nos estilos e formações das pessoas. Cada um vai ter que experimentar essa ou aquela técnica de organização e analisar como se encaixam em suas especificidades. A partir dessa análise é que vão ocorrer as definições dos melhores caminhos para os processos de organização.
Só não pode haver o descuido: quanto menos organizados forem seus caminhos à busca da evolução, tanto menos será a chance de um desenvolvimento positivo.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Recesso escolar - O descanso criativo

Esta semana marca, de uma maneira geral, o começo do recesso escolar, na maioria dos espaços. É época de balanço e de análise do que se planejou. E de pensar na recarga das baterias para o próximo ano.
Para os profissionais de Educação, normalmente, este período coincide com uma sensação de desgaste muito grande - a tensão das funções burocráticas, a administração dos problemas de aprendizagens em fóruns de conciliação, as infindáveis reuniões com os pais ou com os coordenadores, as produções das festinhas e apresentações de final de ano, as possíveis sensações de que o tempo coibiu um desenvolvimento mais positivo... e por aí vai. É sempre um desgaste muito grande.
É preciso, então, que este tempo de descanso que se avizinha seja planejado com muito cuidado. É necessário que  o tempo de descanso seja organizado para que se possa abstrair a cabeça dos problemas do trabalho, ao mesmo passo em que se tenta, de alguma forma, entregar-se ao crescimento profissional.
O Educador é sujeito que, por força da natureza de trabalho, precisa conciliar, em seus momentos de lazer, o descanso da mente com o necessário movimento de formação contínua. E é importante que haja equilíbrio nesses caminhos. Descanse bastante, mas mantenha a disposição de aprender sempre.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Anotações - A Ciência

Uma matéria publicada no último dia 3, no jornal Folha de S.Paulo, revela um dado preocupante: de 11 áreas que perfazem, de alguma forma, os meios sociais (Educação, Medicina e Saúde, Entretenimento, Meio ambiente e ecologia, Religião, Tecnologia, Esportes, Economia, Arte e Cultura, Ciência e Política), a Ciência é a penúltima em interesse dos paulistanos. (Jornal Folha de S. Paulo, 03 de dezembro de 2016, Pág. B14).
O que preocupa, na minha opinião, além do fato em si, é a questão do desconhecimento do aspecto científico na vida das pessoas. Talvez seja problema das Escolas... O caráter científico, de certa forma desprestigiado nos espaços escolares, é o caminho natural do processo de desenvolvimento pessoal.
O sujeito precisa aperfeiçoar as visões analíticas do mundo, ao lado da evolução do pensamento crítico em relação aos acontecimentos que interferem na sociedade. Isso é ciência! Tomar conhecimento, analisar, informar-se, elaborar referências, aprofundar, rever estudos e pesquisas... e por aí vai. Este é o campo do pensamento científico.
A matéria traz diversas análises do problema, o que ajuda a pensar em caminhos de melhora do problema. Mas é preciso que, nas escolas, o pensamento científico, não restrito apenas às disciplinas tradicionais, tenha uma imagem de importância para a evolução das pessoas e das sociedades.

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Anotações - Solidariedade

Fomos tomados, durante a semana passada, após o choque da notícia do acidente do avião que vitimou quase todos os atletas do time de futebol da Chapecoense, por uma onda de solidariedade que impressionou, em sua maioria.
E foram as mais diversas demonstrações. Desde as manifestações de respeito nas variadas ocorrências esportivas mundiais até o inusitado e generoso consolo da mãe, que perdeu o filho atleta, ao jornalista emocionado.
Nesse contexto, recebi uma mensagem de uma amiga, conclamando-nos à coragem de declarar-nos aos amigos em vida, dizendo-lhes o quanto os amamos. Achei interessante a proposta. Como é difícil, em nossas relações diárias, parar um pouco o correr dos dias e declarar-nos aos amigos. "Olha, você é importante para mim, viu?", "Obrigado por você existir...", "Eu te amo..."... e coisas do tipo. É difícil. Vivemos em uma sociedade cultural em que valorizamos mais as relações e as pessoas quando elas não mais existem. Talvez por isso, comovemo-nos mais nas tragédias - grandiosas ou não - do que nas rotinas cotidianas.
E as rotinas cotidianas, quando estamos despertos, também reservam-nos momentos dignos de comoção.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Sobre mudanças e a Teoria da Complexidade

Nestes momentos em que, praticamente, deixamos as coisas acontecerem para fecharmos, apressados, este ano tumultuado politico-economico-socialmente falando, acredito que vale a retomada de um movimento mais lento para apurarmos uma reflexão sobre a necessidade de mudanças - urgentes! -, que todos pretendemos e queremos.
A ideia de mudança, infelizmente, está mais no plano das ideias. A realização de uma mudança qualquer exige desprendimento e esforço altos. Se fizermos uma rápida enquete, provavelmente o resultado será o de uma pretensão pelas mudanças... então, a questão está, sim, no plano das ideias. Mas, se aprofundarmos a mesma hipotética enquete, complementando-a por referências de ações que estamos fazendo para essas mudanças acontecerem, talvez as respostas ficarão no vazio.
Participar dos processos de mudança exige de nós posturas e atitudes que transcendam nossos movimentos individuais e pequenos. É preciso estar disposto a uma revisão contínua de ações e determinações, já que os níveis de exigências para o alcance das mudanças serão elevados.
Há, também, de se pensar na ideia de complexidade da vida, segundo a qual as ocorrências da vida não podem ser estabelecidas ou analisadas de forma simples - é preciso pensar na totalidade das relações alcançadas por aquelas ocorrências. Não se pode dividir em partes, é preciso pensar no aspecto integral em que se evoluem os acontecimentos. Daí ser complexo.
E o que mais fazemos em nossos movimentos da vida é a tentativa de simplificar todos os processos que nos acometem, em um caminho de estabelecermos zonas de confortos plenas... Toda e qualquer mudança caracteriza-se, conceitualmente, justamente por nos afastar das zonas de confortos.
Mas isso não é ruim. Ao mesmo passo em que nos afastamos das zonas de confortos, estamos aprimorando nosso crescimento - social, espiritual, acadêmico, cultural, profissional etc. E as mudanças, aqui está a chave, é o pressuposto da nossa evolução.
Quando passamos a enxergar a totalidade da vida, nossa predisponibilidade aos vieses da mudança ganha outros contornos e ficamos prontos, além dos caminhos do nosso desenvolvimento, aos rumos de desenvolvimento do nosso entorno.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Anotações - Negociação

A habilidade de negociação é uma das competências analisadas ao processo de formação dos líderes modernos. Na variável de desenvolvimento humano, nos âmbitos pessoal ou profissional, saber negociar é uma exigência destes tempos em que vivemos.
Ouvi esses dias, em uma reportagem com um sociólogo estrangeiro, cujo nome não consegui apreender (que pena!), uma bela definição para o aspecto da negociação: "Negociar é escutar mais do que falar". Achei muito interessante, principalmente nessa sociedade em que as pessoas mais falam do que escutam. E, normalmente, falam alto e agressivamente, em clara tendência de intimidação. Aliás, a ideia de intimidação já revela, por si só, uma deficiência de formação.
Saber escutar o outro é princípio valioso dos necessários relacionamentos sociais que consubstanciam os processos de evolução pessoal. E escutar não é só ouvir o que a pessoa diz, mas perceber no seu dizer todas as nuances do que ela precisa. Está, assim, em saber escutar o outro a capacidade de transformação para melhor dos níveis de relacionamentos de que precisamos para aperfeiçoar essa evolução.