sábado, 31 de março de 2018

Feliz Páscoa!


quinta-feira, 29 de março de 2018

quarta-feira, 28 de março de 2018

Anotaçoes - "Deixa a alma de vigia..."

Há, no cancioneiro português, uma belíssima letra que toca os sentimentos. Trata-se da música "O Pastor", que conheci na voz de Roberto Leal. Aqui, nesse link, ela está na voz do grupo Madredeus. Vale a pena ouvir!
Na canção, impera um pensamento de característica budista, que se refere à questão da transitoriedade da vida: "... ninguém volta ao que já deixou...". É normal que fiquemos olhando para trás, quando estamos nos sentindo meio perdidos em relação às trilhas da vida; parece-nos, na confusão dos sentidos, que queremos encontrar, lá atrás, escondida em algum caminho, alguma resposta para os nossos descaminhos. Não vamos encontrar... ninguém volta ao que já deixou!
E onde é que estariam as respostas?
A letra aponta-nos uma pista interessante... Na fantasia!
Que não se enganem os críticos de plantão. Não estamos falando da fantasia desvinculada das instâncias racionais. A palavra "fantasia", aqui, está relacionada, justamente, às variáveis das percepções... de sabermos estar despertos para o que está acontecendo ao redor. E, na extensão, de aprendermos a ter esperanças. Percebam esta quadra da música: "Ao largo ainda arde / A barca da fantasia / O meu sonho acaba tarde / Deixa a alma de vigia...".
Não deixem de ouvir a música... E deixem aguçada a reflexão para essa letra impressionante!


segunda-feira, 26 de março de 2018

Ficar e permanecer de pé

Há muito vento por aí, disse-me o professor, e diante das tempestades, é esperado que caiamos a cada levantar de poeira... Estamos frágeis, na verdade. O que diferencia, na escala do desenvolvimento pessoal, é o quanto conseguir ficar de pé... E permanecer assim!
Quando somos responsáveis pelos processos de evolução das pessoas - incluídos aí os educadores e os líderes corporativos -, temos que dizer sobre isso e fazer da nossa fala um encaminhamento pedagógico: não importa quanto há de tempestade, é preciso ficar e permanecer de pé.
É preciso revestir-se de força nova para aguentar os dissabores... que não serão poucos. É preciso descobrir energias escondidas para resistir às quedas. É preciso encontrar determinação para vencer as escuridões.
Quando estamos trabalhando para facilitar o processo de desenvolvimento de alguém, os mantras são esses... E o discurso sempre constante - e persistente - é o de fazer com que eles se descubram poderosos.
E não há enganação aqui: ficar e permanecer de pé são os únicos caminhos da evolução. É só assim que nos descobrimos capazes de vencer todas as barreiras que vão surgir.
Vai dar trabalho, é bom que se diga logo. Vencer os ventos é tarefa estafante e, se não estivermos preparados, lá pelas tantas, vai ser tentador que se desista de tanto esforço. Por essa razão é que muitos ficam pelos caminhos, caídos pelas tristezas das trilhas.
Afastemo-nos, pois, das tristezas das trilhas.
Afastemo-nos, também, do desânimo que os caminhos de alguns rumos, certamente, vão nos apresentar.
Afastemo-nos, ainda, dos pensamentos cinzas que nos empurram pelas ladeiras.
É preciso apegar-se à esperança dos pensamentos bons. E dos caminhos bons. E das companhias boas. E que tenhamos a devida competência para julgar o bom nos pensamentos, nos caminhos, nas pessoas. Isso porque, certamente, além dos ventos e tempestades, seremos também impelidos à queda pelos juízos errados que fizermos nas tais trilhas... Competência, talento, habilidade e preparo deverão ser nossas cartilhas. Cuidemos disso!
E, toda vez que ficarmos e permanecermos de pé, na vitória ante às vicissitudes, que saibamos comemorar o triunfo que deverá nos manter nessa missão.


sexta-feira, 23 de março de 2018

Anotações - Sobre os caminhos do saber

Como é complicado pensar que sabemos sobre os intrincados rumos do conhecimento.
Saber algo, conhecer algo, é entender da dinâmica da vida, que não se prende a superficialismos. É preciso aprofundar-se e buscar respostas nem sempre claras e transparentes. É descobrir que, vencidos todos os esforços e encontradas algumas (poucas) respostas, elas nem vão servir muito… Lembre-se, estamos falando do dinamismo das trilhas que percorremos: hoje, um atalho serve; amanhã, não serve mais.
Toda essa reflexão filosófica acompanhou me quando em pensamentos sobre que rumos daria para uma tomada de decisão… É necessário aprofundar os mecanismos do conhecimento… ou da construção e transformação do conhecimento. Temos que combater - e com bastante determinação - os pressupostos das superficialidades.

quarta-feira, 21 de março de 2018

Anotações - Sobre luz e escuridão

Pesquei a frase em um dos programas de televisão a que estava assistindo recentemente: "É preciso de um pouco de luz para vencer qualquer escuridão; mas é preciso muita escuridão para vencer a luz.". Tangenciando o simbolismo filosófico que ela encerra, a ideia de luz e escuridão é emblemática para entendermos o caminho de racionalidade a que nos propomos.
A metáfora da luz diz respeito ao conhecimento, o quanto podemos enxergar do que se descortinar à nossa frente; na oposição, a escuridão remete ao simbolismo do desconhecido, do que está por vir, do que não sei.
Transitar da escuridão para a luz é o caminho natural da nossa evolução, no que diz respeito à construção do conhecimento.
Mas a metáfora não precisa ser só referente ao conhecimento. Pode ser associada, também, às intercorrências emocionais que nos abatem. Quando estamos desanimados ou entristecidos por qualquer questão, vivemos como em um espaço de escuridão; quando nos motivamos, parece que uma luz acendeu-se nos caminhos.
Viver entre luz e escuridão está no aspecto natural da vida. O que é interessante, a partir da frase, é perceber que basta um pouquinho de luz para vencer qualquer tamanho de escuridão.

segunda-feira, 19 de março de 2018

Talento

A referência do talento é um estudo interessante, para podermos falar melhor sobre o desenvolvimento pessoal.
Na maior parte das vezes, associamos a questão do talento com as variáveis de formação nata, que já faz parte da natureza das pessoas. Dizemos, por exemplo, que fulano não tem talento para música, ou para pintura, ou para a dança, ou para uma prática esportiva qualquer… Como se fosse uma predestinação - ou se tem o tal talento, ou não se pode fazer aquilo.
Indo para a prática, percebemos que a coisa não é bem assim: é possível, sim, desenvolver algum tipo de habilidade. E, ainda, percebemos, também, que o que pensamos ser uma especificação nata, na verdade era fruto de muita determinação e preparo.
Na verdade, é isso: o talento é resultado de exercícios... de muitos exercícios! E é nessa constituição das práticas e experimentações que se configuram as habilidades e competências. O sujeito vai se desenvolver a partir de sua entrega a estes exercícios. E não são apenas exercícios escolares e acadêmicos; são realizações da vida, especificidades que se encontram pelos caminhos a provarem-nos por tarefas e missões.
O que demanda muita energia para que se resolvam estas provações.
O resultado disso tudo será um florescer e/ou refinamento das habilidades e competências de que vamos precisar pelas trilhas que escolhermos seguir. E, é claro, quanto mais sairmos conscientes desses exercícios, tanto mais teremos desenvolvido um certo talento para algum movimento.
O que nos torna talentosos, por assim dizer, é a capacidade de resistirmos à necessidade de realizarmos, cada vez melhor, os exercícios (e missões, e tarefas, e objetivos) que a vida nos impõe.

sexta-feira, 16 de março de 2018

Anotações - A mente: aliada e inimiga

O preparo mental é um dos principais caminhos de preocupação para os processos de desenvolvimento pessoal. Isso porque a nossa mente, com todas as suas variáveis (emoção, pensamentos etc.), pode tornar-se aliada ou inimiga em nossos intentos.
E como é difícil lidar com os aspectos mentais. Ora, estamos animados com as perspectivas do caminho; ora, afundamo-nos em desânimos diante das mesmas perspectivas.
É preciso tomar cuidado. É preciso estar atento. Os nossos pensamentos traduzem-se nas mais vigorosas forças.
Busque o equilíbrio mental. Busque resgatar a energia psíquica. Busque a tranquilidade dos pensamentos. Não é nada fácil, eu sei. Mas é essencial buscar essas forças.
A principal saída é a consciência de suas capacidades e de seus pontos fortes. Traga essa consciência, sempre, em seus pensamentos... como uma mantra. Há uma energia muito forte nessa consciência; quando sua mente desvirtuar-se, tenha sempre visível e presente toda a capacidade que você tem. Em alguns momentos, uma certa fraqueza vai tentar convencer-lhe de desistir... Não desista!
Tudo o que passa em nossa mente precisa estar no plano da consciência e, na medida em que se desperta a energia das capacidades, os pensamentos estarão sempre como nosso aliado.

quarta-feira, 14 de março de 2018

Anotações - O mito do herói

Os conceitos de preparo e determinação, significativos no processo de desenvolvimento pessoal, guarda uma referência simbólica com as questões do mito do herói. Não os heróis dos filmes e revistas, dotados de algum super-poder e com a missão de salvar o mundo.
Do ponto de vista mitológico, o herói é um ser quase sempre comum, que se vale da coragem e da determinação, para realizar um objetivo, sem o qual sua vida não teria significado. E que não se contenta com essa realização, e logo vai estar imbuído de outra missão qualquer.
O engraçado é que somos assim. Desde o momento que saímos de casa (a ida para a Escola, pela primeira vez; a saída para a rua; o cotidiano do trabalho etc.), representação mítica do herói, estamos impelidos à realização de uma missão qualquer. Às vezes, simples; outras vezes, estafantes... O certo é que essas missões exigem de nós um comportamento quase geral de determinação e preparo. Em alguns momentos, até receberemos algum tipo de ajuda ou de mediação para nos acompanhar nessa missão, mas é inevitável que estejamos sozinhos, em quase todo o percurso, para o alcance dos objetivos.
Aproximamo-nos muito do que é visto no mito de formação do herói para o caminhar dos nossos propósitos. Seria interessante, então, que aprendêssemos, fundamentalmente, os princípios da determinação e do preparo nas trilhas da evolução, para que os objetivos sejam vistos, também, como conquistas sem as quais a vida não teria significado.




segunda-feira, 12 de março de 2018

Educar para a vida

O tema abordado aqui, na semana passada, de educar para o presente, levou-me a uma máxima sempre falada nas Escolas: é preciso educar para a vida. Está sempre nos discursos e falas prontas. O que são dissonantes são os comportamentos práticos.
A vida exige de nós habilidades e atitudes que vão estar, na maior parte das vezes, relacionadas à capacidade de resolver prontamente algumas dificuldades emergenciais, com relevado equilíbrio emocional e notado protagonismo. Não tenho certeza de que nossos alunos estão sendo preparados para isso.
Lamentavelmente, os espaços escolares, salvo exceções pontuais, ainda tratam os estudantes de forma a treiná-los para o resultado quantitativo de algum teste ou exercício conceitual. É uma pena - alguns estudantes, e pais ou responsáveis, atribuem a esse valor apurado toda sorte de consequência para o futuro. E é aí que se mensuram as notações para a determinação do bom ou mau aluno. Nota alta é símbolo de o aluno ser aplicado; nota baixa é determinante para que o aluno seja alijado do panteão dos merecedores dos louros.
E vem a vida, implacável e realista como ela só, e mostra outras possibilidades. O jovem que era marginalizado - segundo aqueles conceitos quantitativos -, ganha algum tipo de oportunidade e agarra a ela com todas as suas forças e conquista algum tipo de prestígio; aquele que se destacava em todas as nuances valorativas da escola pena para entender, justamente, esta relação das oportunidades... As oportunidades não aparecem explicitamente, é preciso estar em percepção com o ambiente para visualizá-las; e aí, mover habilidades para saber aproveitar estas oportunidades.
Perceba que foi dito assim: é preciso estar em percepção com o ambiente para visualizar as oportunidades. E, a partir daí, preparar-se com habilidades e competências, nem sempre precisas, para resolver as tomadas de decisões que se relacionem com aquelas oportunidades.
Veja que é preciso um pouco mais do que os treinos técnicos e repetitivos para acertar uma alternativa dentre outras. É preciso educar para a vida.







sexta-feira, 9 de março de 2018

Anotações - A questão dos vínculos

O estabelecimento de um vínculo sólido, que garanta maior efetividade nos aspectos relacionais, deveria ser o objetivo de todo profissional que lida com gerenciamento de pessoas ou de ideias. É quando se constata um maior cuidado na observação do outro que todas as dificuldades se esvanecem.
Percebam que estou relacionando o conceito de vínculo aos cuidados na observação do outro. É aqui que moram os problemas. Vivemos um momento social de desconexão em relação à percepção do outro e aos sentidos de alteridade.
Há um movimento crescente de individualidade e de individualismo. E os vínculos, quando existem, são justificados pelas relações de conveniência ou por algum tipo de aproveitamento.
A ideia de vínculo está na compreensão de um senso de coletividade. Fazemos todos parte de um movimento que deveria ser geral - e que toda e qualquer ação resulta em uma consequência que envolve todos dessa coletividade.
Estabelecer vínculos, por assim dizer, compreende, exatamente, essa percepção: estamos juntos. E, para isso, é preciso que aprendamos a nos despir das nossas verdades e dos nossos barulhos para a busca de uma conexão coletiva mais forte.




quarta-feira, 7 de março de 2018

Anotações - O Saber

A busca do saber é a identidade do conhecimento.
Percebo, e muito, em minhas caminhadas, o quanto muitas pessoas querem saber. Saber usar uma ferramenta, saber desenvolver uma ideia, saber relacionar-se com seu público ou clientes etc.
Mas a questão maior é que, circundando essa busca do saber, há sempre um princípio mágico - consciente ou inconsciente - que vai propiciar a materialização do saber. Basta querer saber que o saber acontece... Bom, não é exatamente assim.
A busca do saber, seja ele direcionado a qualquer aprendizagem, relaciona-se com os processos de aquisição de conhecimento. Só para rememorar, transformamos algo em conhecimento quando nos detemos na necessidade de aprender e vinculamos à questão todas as informações que pudermos apreender sobre ela. Apreender e aprender!
Veja que há um sistema: busco informações, detenho informações, transformo informações em conhecimento, sei.
Então, não há mágica. Esse caminho aí exposto, com simplicidades, acima, na verdade é um emaranhado cheio de esforços e determinação. Todo esse caminho vai exigir de nós grande e extensa determinação.
Saber, assim, implica em movimentos obstinados e críticos de processamento das informações que recebemos, cotidianamente... Desnecessário dizer que precisamos estar atentos a esse rumo dos cotidianos.

segunda-feira, 5 de março de 2018

Educar para o presente

Uma máxima constante nos espaços de Educação é a proposição de que devemos preparar os alunos para o futuro. E aí, termos como "vestibular", "faculdade" e "carreira" são incorporados nos rumos dos caminhos, como se pudéssemos antever os tempos que estão por vir. Nessas trilhas, os alunos saem das escolas e vão para casa carregados de incertezas, de confusões e de falta de percepção.
Sim, quando estamos impregnados da pretensa vidência de antever o futuro, deixamos de perceber o presente que está ao nosso redor.
E é tão somente nessa habilidade da percepção do aqui e agora que se desenvolvem todas as oportunidades. Mas estamos distantes, no ali e no longe.
Pois os propósitos reais da Educação deveriam se consolidar no tempo presente. É preciso que tenhamos uma análise e leitura da vida presente, do aluno presente, da família presente, da sociedade presente. E é só assim que podemos vislumbrar, com entusiasmo, o que pode estar a vir.
A Escola deveria estar preparada, em todas a suas instâncias, para saber enxergar essa variável - só trabalhando, e bem, o presente é que podemos pensar em um futuro melhor.
Pense, antes de qualquer coisa, que um dos objetivos primordiais da Educação é promover o desenvolvimento do ser humano. E esse desenvolvimento virá com instâncias de transformações, de modificações.
Sim, vai ser altamente necessário promover algum tipo de modificação. Mas estas modificações precisam estar avalizadas nas ocorrências que se enxergam no presente. Sem fórmulas prontas, sem padronizações, sem pasteurizações.
E viver o tempo presente parece-nos uma grande dificuldade. Já começa que somos constantemente bombardeados pela criada circunstância de que somos seres a construírem um futuro, em um movimento que se desconecta das situações presentes. Precisamos chegar em algum lugar; precisamos alcançar alguma coisa; precisamos conquistar algo; precisamos ser alguém... E nem percebemos que já somos, que já estamos em algum lugar, que já alcançamos alguma coisa.
Se pudéssemos estar preparados para essa capacidade de leituras, talvez a construção dos caminhos pudesse ter outro sentido, outro significado. Como eu estou sendo alguém? Como está o meu lugar, o lugar em que estou? O que significa tudo isso que estou alcançando?... Essas e outras perguntas que trazem significado ao momento presente poderiam ser o melhor senso crítico para que a busca do futuro não estivesse desconectada do que vivo no aqui e agora.
Assim, a ideia de futuro não viria de forma alegórica, fantasiada, com marcas de despreparos às minhas crenças e desejos. A ideia de futuro viria como uma extensão do que vivo no presente, a partir das leituras necessárias para as devidas e necessárias transformações.
Um modelo de Educação para o presente, em que o significado dos momentos vividos ganhasse altos contornos, poderia ser uma base altamente consolidada para o tal desenvolvimento a que nos propusemos.
Nesse caso, sim, o futuro seria enxergado com o entusiasmo e a personalização de cada movimento presente.

sexta-feira, 2 de março de 2018

Anotações - Do sentido da palavra "Pedagogia"

Nós, que trabalhamos com a Educação, confrontamo-nos, milhares de vezes, em nosso cotidiano, com a palavra pedagogia. Tanto, que, às vezes, nem prestamos atenção direito em seu sentido geral. Ou, então, associamos o seu sentido, apenas, com as referências profissionais.
Há, na etimologia da palavra, uma reflexão que precisa ser feita. Formada por radicais gregos, a palavra guarda em si uma representação fantástica: conduzir a criança... Ora, simbolicamente, o ato de conduzir a criança pode ter referência à prática dos esforços, movimentos e atitudes que levem ao desenvolvimento da criança. Conduzir não representaria, apenas, o movimento físico, mas um conjunto de ações e de posturas que favorecessem a positividade desse caminhar.
Esse, o sentido da palavra "pedagogia" que me interessa. Um conjunto de reflexões, ações, posturas e atitudes que favoreçam a positividade nos rumos do desenvolvimento pessoal. Tanto para o outro, quanto para mim mesmo. Meus movimentos devem ser assim, por dizer, pedagógicos. Todo o meu dizer deve estar orientado para esse objetivo.
E assim, transcende o universo profissional. Não terei atitudes pedagógicas apenas no momento em que sou professor nos espaços escolares... Minhas atitudes estarão imbuídas desse fator o tempo todo: em casa, com os meus filhos; nas relações sociais; nos meus objetos de estudos e pesquisas; nos relacionamentos próximos ou não; nas correspondências com o meio ambiente ou com os espaços em que transito; no respeito a tudo o que é adverso a mim... e assim por diante.
Trazer o conceito da palavra "pedagogia" a um patamar mais global não só amplia o seu sentido, mas amplia, também, o valor da palavra "educar".