quarta-feira, 30 de maio de 2018

Recesso - Feriado de Corpus Christi


Anotações - Consciência política

Novamente, é preciso falar das questões de consciência política. Neste ano, teremos, aqui em nosso país, eleições importantes para diversos cargos majoritários, incluído o de Presidente da República.
E estamos, há algum tempo, sendo bombardeados por variadas notícias que devem interferir em nossos pensamentos. Desde as informações de corrupções e desvios de verba pública, até as de ocorrências de diversas manifestações que interferem em nosso cotidiano.
Precisamos, principalmente nos espaços pedagógicos, fazer o tema ser constantemente debatido. Faz-se necessário transformar todas as realidades por que passamos em conhecimentos práticos e importantes para a evolução social das comunidades em que estamos inseridos.
E não vai haver outro jeito: só com o conhecimento essencial é que podemos transformar, positivamente, as realidades do nosso mundo.

segunda-feira, 28 de maio de 2018

Informação

A situação que estamos atravessando, por essas terras, desde a semana passada, da paralisação dos caminhoneiros, tem muito a nos ensinar. Mas não vou ficar nas questões da consciência social e política, embora elas sejam muito importantes.
O que gostaria de usar como pretexto para as nossas reflexões é o problema da informação. Em ocasiões como essa, em que necessitamos de informações apuradas, é comum ficarmos em um largo de notícias nem sempre confiáveis. Vale dizer que, como a situação reflete um viés político, vão surgir analistas posicionando-se contra e a favor do movimento... E que nesse posicionamento, as informações virão sempre contagiadas desse direcionamento.
É importante que tenhamos um pouco de disposição para apurar tudo o que nos chega, senão incorremos em vítimas de manipulação de notícias.
Somos, ainda, bombardeados, nestes tempos, por um outro fenômeno bastante impactante nesta questão: a transmissão de fatos via comunicadores de mensagens (bastante populares entre os mais diversos grupos). De uma maneira geral, o cenário é muito comum: informações engraçadinhas ou sensacionalistas perfazem, em grande monta, a quantidade das notícias que nos chegam.
A ideia de trabalhar as informações com responsabilidade é o pressuposto de uma qualidade no conhecimento geral do problema. Então, são, fundamentalmente, dois movimentos: um, filtrar as notícias que chegam; outro, adotar uma postura responsável de transmitir os fatos.
Do primeiro lado, há todo um esforço a ser visto. Receber as notícias e apurá-las, conforme o senso de conhecimento que se adquiriu ao longo dos caminhos. Aqui, há o mesmo movimento de busca de aprendizagem: exercitar o viés científico diante das hipóteses estudadas. Percebamos, também, que, nessa correlação, o fato da dúvida é o início do caminho para as descobertas.
Nesse caminho, ao duvidarmos do que nos chegam, obrigamo-nos às trilhas da pesquisa e do estudo... É como se verifica qualquer conhecimento. Quando nos dispomos às pesquisas e aos estudos de um fato qualquer, conseguimos chegar à profundidade do saber.
Do segundo lado, a correlação é feita com o ato de ensinar. Ao transmitir um fato qualquer, devo postar-me com seriedade e responsabilidade, bases essenciais para configurar-se a transmissão de um saber.
O trabalho com a informação, assim, é a ilustração perfeita dos processos de ensino e aprendizagem ideais: apurar as informações que nos chegam e sermos responsáveis por sua transmissão são os fundamentos principais da consciência cidadã.

sexta-feira, 25 de maio de 2018

Anotações - Sobre a responsabilidade

Às vezes, é preciso deter-se um pouco e ler um textão, como se diz por aí... Por favor, há um pouco de ironia, aqui, nesta introdução: dizemos que estamos à cata de conhecimentos, que queremos mudar o mundo e fazer o melhor. Mas, no final, nos contentamos com a superficialidade. Quando é preciso aprofundar-se e descobrir o que é custoso nos mares revoltos, vem sempre uma desculpa esfarrapada. E então, vamos ficando mesmo na superficialidade...
Lição importante: na superficialidade, não vamos aprender nada; é preciso aprofundar-se um tanto e gastar alguma energia ali. Foi o que senti quando me deparei com o textão da página brasileira do jornal espanhol El Pais... Veja a matéria aqui (mas já vou avisando, é um texto longo e que incomoda a leitura, por estar parecendo que nos puxa a orelha em suas entrelinhas...).
A matéria aborda a questão da água e de sua escassez, mas não é só isso. Quem conseguir olhar o texto melhor vai depreender uma série de ensinamentos, mas o principal deles é a ideia da responsabilidade frente aos problemas que enfrentamos e de quanto precisamos desse senso. Enxergar uma dificuldade e buscar soluções, com o aguçado senso de responsabilidade aceso, é a metade do caminho.
E tudo isso em um mundo em que, além de preferirmos surfar nos espaços superficiais, ainda o fazemos sem a mínima preocupação com o quanto deixamos de ser responsáveis.


quarta-feira, 23 de maio de 2018

Anotações - Irmandade

A ideia de irmandade não precisa necessariamente estar vinculada aos laços de sangue. E o conceito de irmandade não vale apenas para as reflexões sobre os inter-relacionamentos familiares.
Na análise do desenvolvimento pessoal, pensar no estabelecimento de parcerias para o encaminhamento de demandas é uma extensão do pensamento sobre irmandade.
Um dos principais tópicos correspondentes é o do estabelecimento de integração: a junção de parceiros, que resolvem concentrar esforços no propósito de um direcionamento de forças comum a todos. Está na variável de integração a ideia de coletividade a serviço de um bem comum.
Outra referência pertinente é a da comunicação. Na figura de uma irmandade, transposta para o pensamento das parcerias, a questão do ato de comunicação é item natural. Conversa-se sobre tudo. Pensemos, ainda, nesta transposição, que a comunicação é um viés importante para o conhecimento e para as manifestações de apoio e de colaboração.
Está no simbolismo da irmandade, como aproximação aos conceitos de desenvolvimento, variados caminhos para o pensamento do que buscamos como evolução pessoal. Quando conseguimos, nos grupos que frequentamos, estabelecer os princípios da irmandade, estaremos dando um passo adiante nos rumos das nossas conquistas pessoais.

segunda-feira, 21 de maio de 2018

Evolução pessoal

O tema da evolução pessoal é um dos tópicos constituintes da publicação desse canal. A reflexão de como se processa essa ideia de desenvolvimento é interessante.
Quando nos colocamos nos caminhos em que nossa vida avança, estamos processando esse rumo, o da evolução. Conforme o direcionamento de cada um, esses caminhos vão se dimensionando para maior ou menor grau de avanço.
Temos  que perceber que cada pessoa tem um ritmo diferente para esse caminho. E é preciso que todos respeitemos esse diferencial de ritmos. Até porque esse diferencial é resultante das características intrínsecas de cada sujeito.
Cada indivíduo formou-se (e forma-se) a partir de um conjunto de vivências particulares, de experiências próprias e de competências e habilidades individuais. Ainda que consigamos agrupar as pessoas em séries específicas, mesmo dentre dessas séries cada sujeito vai constituir-se segundo especificidades próprias.
É importante que tenhamos em mente sempre essa premissa. Quando estivermos pensando em nossa própria evolução, esse conceito serve para nos entender como uma individualidade... E também será assim para quando estivermos apreciando o outro: também como uma individualidade, ele terá tido suas experiências e vivências, que representam o seu espaço de desenvolvimento.
Para pensarmos o processo de evolução pessoal, temos que pensar nesse pressuposto de particularidades: cada um vai alcançar seus rumos de desenvolvimento segundo suas trilhas de vivências formativas.
Também temos que ampliar o conceito de "vivências formativas": elas não são apenas constituídas de instâncias acadêmicas e instrucionais. Toda variável que nos promove, de alguma forma, faz parte desse tópico, como é o caso das competências emocionais, relacionais etc.

sexta-feira, 18 de maio de 2018

Anotações - Psicologia positiva

Uma vertente da psicologia tem sido muito interessante nas referências de análises do processo de desenvolvimento pessoal: a psicologia positiva.
Não vou me preocupar, aqui, em conceituar teoricamente suas bases, que me perdoem os amigos psicólogos. Antes, vou me enveredar por lançar propósitos de reflexões sobre seus fundamentos.
Já reparou quantas vezes seus pensamentos tornaram-se seus próprios inimigos, lançando nuances de inseguranças ou de desconfiança em suas competências? E, nesse caminho, criando incertezas onde elas não existem.
Nossos pensamentos podem isso! É quando nos enfraquecemos diante de todas as dificuldades por que passamos. Alguns deles declaram, sem cerimônias, o quanto somos incapazes de prosseguirmos por aqueles rumos.
A natureza do cuidado com esses instantes de descréditos mentais é a base dos princípios da psicologia positiva. É preciso estarmos atentos aos caminhos de nossos pensamentos para que descubramos maneiras de diagnosticarmos, devidamente, os nossos pontos fortes e fazermos deles a resistência aos desequilíbrios mentais que vamos enfrentar.
Não se preocupe com o raso desta reflexão... Vamos voltar várias vezes a esse assunto.





quarta-feira, 16 de maio de 2018

Anotações - A imaginação

O conceito de imaginação, por causa de todo o preconceito que se tem sobre a utilização de referenciais metafísicos em reflexões sobre desenvolvimento pessoal, não é dos mais abonadores. Falar de imaginação parece ser um contrassenso, haja vista todo o movimento que se preconiza sobre as preocupações racionais e científicas. Afinal de contas, não dá para dimensionar a ideia de imaginação.
Por essas praias, entretanto, sempre valorizamos as referências de sensibilidade, imaginação, pensamento mágico e poesia nos caminhos de evolução pessoal. Basta pensar que o ser humano está em uma corrente de integralidade, em que se pesem, equitativamente, os desenvolvimentos racionais e emocionais em um equilíbrio de constituição.
A imaginação é a base da criatividade, competência mais que importante nos empreendimentos modernos. Ser criativo é o fundamento de diversas realizações, independente dos níveis em que estão acondicionadas. Como a ideia de criatividade é uma prerrogativa geral, então o caminho é buscar exercitar a imaginação.
Não sei se você assistiu ao belo filme Ponte para Terabítia (2007), em que um casal de jovens modifica a sua realidade próxima para um universo fantástico. O filme, guardadas as proporções da produção (se bem que não desaponta nesse quesito), é bem um tratado para discutir-se os fundamentos da imaginação como transformadora da realidade. Algumas boas questões podem ser retiradas das cenas do filme: "Para que serve a imaginação?"; "Como lidar com o fantástico?"; "É possível aprender com o fantástico?"; "Como lidar com as frustrações reais?"; "Como envolver as pessoas em um ambiente mágico?"... E assim por diante.
De minha parte, gosto muito da fala da personagem que faz par com o menino naquelas aventuras imaginativas, meio que tratando o assunto de uma forma acadêmica, para falar do assunto: "É só fechar os olhos e manter a mente aberta...".

segunda-feira, 14 de maio de 2018

Informação - A base do conhecimento

No caminho de busca do desenvolvimento, seja em que nível for, é importante que estejamos atentos à captação das informações de que necessitamos para desvendar os rumos que pretendemos seguir.
Em qualquer direção que pretendamos levar as nossas trilhas, sempre, a nossa principal munição vai ser a informação.
Lembremos todos que a informação é a base do conhecimento, objetivo final das nossas linhas de desenvolvimento. Estaremos em evolução à medida em que conseguimos transformar todas as informações (e serão muitas!) que nos chegam em conhecimento essencial para transformar a nossa essência.
Em assim sendo, uma especial atenção deverá ser dada aos ditos processos de captação das tais informações.
Repare bem ao seu redor, em nível caseiro. Uma série de saberes já se constituiu em seu ser. O tempo que o farol leva para fechar aos pedestres; os horários da condução, se depende de transporte público; o histórico de trânsito em sua região; a mão das ruas em que você trafega; as pessoas com quem se encontra no cotidiano... E assim por diante. Uma série de informações que, por uma razão ou por outra, foram processadas a contento em sua interioridade. Esse processamento de informações transformou-se em conhecimento e isso lhe deixa um pouco mais tranquilo no dia a dia. Porque esse conhecimento gerou uma vivência que lhe deixa seguro no desenrolar de sua vida.
A percepção daquelas informações foi gerada por alguns mecanismos naturais de apreensão dos caminhos. Algumas foram absorvidas pela monotonia do cotidiano; outras foram buscadas em uma trilha de proatividade, talvez para resolver algum problema que surgiu.
A partir da constatação dessas duas mãos, as informações devem ser buscadas o tempo todo. Mesmo que sejamos alcançados por elas, de uma forma passiva, nem sempre haverá uma passividade ali... Lembremos, também, que o desenvolvimento da percepção frente a qualquer estímulo externo será, grosso modo, um exercício consciente - e constante - de estarmos antenados ao que nos é exterior. Assim, estejamos em modo passivo ou em modo ativo, o entendimento das informações do que está ao nosso redor é o movimento principal das experiências que vivemos.
Ainda que precisemos, em última instância, dominar os conceitos de transformação delas em conhecimento, a percepção das informações de tudo o que está ao nosso redor é o ponto fundamental de partida para todas as escalas de evolução a que pretendemos alcançar.

sexta-feira, 11 de maio de 2018

Anotações - Ainda a lição de casa: a questão do sentido e do significado

Na outra publicação desta semana, fui de novo crítico em relação à prática da lição de casa.
Apesar de ser repetitivo, vou dizer,  mais uma vez, que não sou contrário a essa prática, assim sem mais, nem menos.O que me incomoda é a constatação, via de regra, de um conjunto de atividades sem sentido e sem significado.
É preciso que os professores percebam que o envolvimento dos alunos, em qualquer atividade - incluída aí a lição de casa -, vai ser muito mais representativo quando eles atribuírem um significado e um sentido à tarefa. Não só o envolvimento, mas também o propósito da tarefa em si.
As ideias de sentido e de significado precisam ser melhor pensadas. Tanto uma referência quanto a outra acabam sendo, via de regra, de caráter individual; está na essência de cada um atribuir a uma variável um elemento de sentido. Cada pessoa, ao olhar para um referente, vai dimensionar uma personalizada instância de significado, conforme suas vivências e experiências. Nesse caminho, poderíamos dizer desses elementos como algo que está na individualidade do ser humano.
Se entendermos assim, alguém pode dizer, então, da grande complexidade que é pensar nestas relações quando tudo o que se quer é atribuir uma lição de casa.
Desenrolemos o carretel... Uma lição de casa, ideologicamente, tem uma função: a de fazer os alunos treinarem os conceitos aprendidos para que estes se tornem elemento de apreensão. Ora, é importante que algo seja apreendido por constituir-se elemento de desenvolvimento do ser humano. E cada ser humano constrói particularmente um caminho de desenvolvimento; nesse rumo de construção é que se desenham as relações de sentido e de significado aos elementos de apreensão.
Para qualquer desempenho, o sujeito se vale de suas vivências para a realização positiva do que se quer fazer. É assim com a lição de casa. Ou deveria ser.
Como os professores devem conhecer os alunos, fica fácil pensar que eles - os professores - conseguiriam preparar lições de casa com muito mais significação. Mas não é isso que vemos. Então, algo está fora da ordem.
Como o assunto não está esgotado, estabelecemos, aqui, uma pausa, para reflexão. Qualquer hora dessas, voltamos ao assunto.

quarta-feira, 9 de maio de 2018

Anotações - Mais ainda sobre a lição de casa

Vai, aqui, mais um pouco da minha jornada crítica sobre a lição de casa... Na verdade, e para que não me julguem mal, o problema não é o da lição de casa em si; as razões maiores são a descontextualização e a falta de significado.
Se você é pai atento e tem filhos nessa lida, já deve ter passado por isso: ele, debruçado nos cadernos, cheio de boa vontade, resolvendo um problema de Matemática que envolve senos e cossenos, e lança a pergunta cruel: "Pai, onde eu uso cálculos de seno?...". 
E olha que a Matemática é uma ciência fantástica, está presente em tudo o que vivemos.
Ou, ainda, resolvendo uma questão de Literatura - aí, sim, a minha praia... -. "Pai, ajuda aqui: o que o autor quis dizer com esse trecho??...". Fico me remoendo por dentro e dá vontade de responder de pronto: "Sei lá o que o autor quis dizer!". Quando em contato com algum texto literário, o que é importante de fato é o que sentimos - ou o que entendemos - daquela leitura. E aí, não tem resposta certa, nem errada.
No caso da Matemática, é óbvio que há uma resposta lógica para aquela questão. E seria muito mais interessante se os professores discutissem isso com os alunos.
Quando os alunos percebem significado no que estão fazendo, certamente, o interesse e o envolvimento serão muito mais positivos. Cabe ao sistema escolar, ainda que dê trabalho, fazer acontecer as relações de significado ao que se expõe nas aulas e atividades.

(continua...)

segunda-feira, 7 de maio de 2018

Refletindo sobre a evolução pessoal

A ideia de evolução pessoal, a rigor,  nem precisaria ser refletida. É uma espécie de pressuposto. Temos, em nossa compleição física e mental, um preparo natural para que nos desenvolvamos. Se apenas andarmos e movimentar-nos em um ritmo normal e despretensioso, já estaremos em evolução. O grande problema, quando paramos para pensar no desenvolvimento, é que nem sempre enxergamos esse conceito com a simplicidade com que apresentamos.
Parece que evoluir e/ou desenvolver exige mecanismo complexos de constituição - um livro caro, uma faculdade nobre, um curso top etc-. E muita gente acredita nisso. Ao acreditar, posta-se com prepotência em relação àqueles que não leram o livro caro ou que não frequentaram o curso top. O que, na minha modesta opinião, até não teria muito problema, já que esse é um erro que configura aquele sujeito.
O que é problema mesmo, para mim, é em relação ao outro. Aquele que acredita no ato de prepotência daquele sujeito e passa a duvidar de sua própria capacidade, só porque não teve acesso ao top dos recursos.
O que se fazem necessários, de fato, para evoluir em qualquer déficit de aprendizagem, são dois elementos fundamentais: a consciência de o quanto não se sabe sobre determinado tópico e a vontade de aprender.
O caminho em si já estará pronto. É como uma estrada em que se vislumbram rotas e trilhas de encaminhamento. Basta caminhar por ela. Caminhar por ela e trazer aqueles elementos: a consciência do aprender e a vontade de saber.
A ideia de consciência parte de uma viagem interna, em que se vislumbram os contextos de formação individuais: o que sabemos; o que não sabemos; o que precisamos saber; quais as ferramentas de que preciso me valer para descobrir.
A ideia da vontade de saber está na percepção de o quanto devemos nos determinar para a busca do que pretendemos.
Quando esses dois elementos estão em sintonia, não é só no caminho que nos concentramos. Agregamos a esse fator, os tais elementos que nos constituem: consciência de nossa individualidade e da nossa percepção de energia em relação ao fato do que vamos demandar para transformar a tal individualidade.
E o conceito de transformação é bem a síntese desse movimento de evolução. O desenvolvimento é o resultado de o quanto consigo provocar variáveis de transformação pelos caminhos aos quais estou naturalmente fadado a prosseguir.


sexta-feira, 4 de maio de 2018

Anotações - Comunicação

Andei lendo alguns artigos que expunham o problema da falta de comunicação como limitadora para variados propósitos. Mas, restringindo o nosso assunto para as questões de desenvolvimento pessoal, penso que a falta de comunicação, aqui, cria limites muito mais complicadores.
Não há como andar no caminho da evolução pessoal sem se preocupar com as questões de comunicação. Já começa que é por ela que nos damos ao conhecimento do que somos. E se estende por ser em causa dela que nos damos ao conhecimento do mundo.
O conhecimento do que somos e o conhecimento do mundo que nos cerca perfazem o ciclo das apreensões do que se precisa saber. Individualmente, a consciência do que somos é o movimento principal da valorização do eu.
A ideia de comunicação, nesse sentido, sustenta-se por ser necessário, além de constituir a consciência do que somos, fazer chegar aos outros essa constituição. É necessário saber dizer desse caminho e, sobretudo, fazer os outros entenderem todo esse processo. Sem prepotência ou arrogância. A questão é saber fazer uso da comunicação para que os outros percebam todos os percursos feitos.
Na verdade, é um ciclo mesmo. Ao conseguirmos dar conhecimento do que somos, criamos uma via de mão dupla com as leituras do mundo que nos cerca. A consequência principal é a ampliação desse desenvolvimento. Mas não só; nessa consciência de percepção, abrimos caminhos para as trocas necessárias entre as nossas apreensões e o que se constitui conhecimento do outro.

quarta-feira, 2 de maio de 2018

Anotações - Sobre mudanças: fazer o melhor

Dias desses, recebi um vídeo com uma mensagem da Monja Coen Roshi, em que falava da questão da busca do auto-aperfeiçoamento. A mensagem era sobre não dependermos de estruturas ideais para fazermos o melhor.
É porque somos assim: precisamos dos melhores ambientes e das melhores ferramentas para construirmos algo bom. E a ideia é que a qualificação do que somos e do que fazemos deve ser uma característica intrínseca, que está apreendida em nossa interioridade, que faça parte de nós.
Enquanto atribuímos a nossa pretensão de fazer o melhor a aspectos externos (o dia bonito, a estrutura perfeita, as ferramentas ótimas etc.), não nos daremos conta da nossa real potencialidade. De certo, está em nós esse alcance.
Dito assim, parece meio mágico... Já que está em mim, basta piscar os olhos. É claro que não é bem assim. A característica intrínseca é um potencial, todos possuem; mas é preciso conscientizar-se disso para transformar em vivência. É a positivação da experiência que me constitui das capacidades...
Munidos dessa percepção, de que sou dotado da capacidade de fazer o melhor, é que me acredito em sendo realmente capaz.
A partir daqui, começam as transformações na construção de mudanças por quais precisamos passar.