segunda-feira, 7 de maio de 2018

Refletindo sobre a evolução pessoal

A ideia de evolução pessoal, a rigor,  nem precisaria ser refletida. É uma espécie de pressuposto. Temos, em nossa compleição física e mental, um preparo natural para que nos desenvolvamos. Se apenas andarmos e movimentar-nos em um ritmo normal e despretensioso, já estaremos em evolução. O grande problema, quando paramos para pensar no desenvolvimento, é que nem sempre enxergamos esse conceito com a simplicidade com que apresentamos.
Parece que evoluir e/ou desenvolver exige mecanismo complexos de constituição - um livro caro, uma faculdade nobre, um curso top etc-. E muita gente acredita nisso. Ao acreditar, posta-se com prepotência em relação àqueles que não leram o livro caro ou que não frequentaram o curso top. O que, na minha modesta opinião, até não teria muito problema, já que esse é um erro que configura aquele sujeito.
O que é problema mesmo, para mim, é em relação ao outro. Aquele que acredita no ato de prepotência daquele sujeito e passa a duvidar de sua própria capacidade, só porque não teve acesso ao top dos recursos.
O que se fazem necessários, de fato, para evoluir em qualquer déficit de aprendizagem, são dois elementos fundamentais: a consciência de o quanto não se sabe sobre determinado tópico e a vontade de aprender.
O caminho em si já estará pronto. É como uma estrada em que se vislumbram rotas e trilhas de encaminhamento. Basta caminhar por ela. Caminhar por ela e trazer aqueles elementos: a consciência do aprender e a vontade de saber.
A ideia de consciência parte de uma viagem interna, em que se vislumbram os contextos de formação individuais: o que sabemos; o que não sabemos; o que precisamos saber; quais as ferramentas de que preciso me valer para descobrir.
A ideia da vontade de saber está na percepção de o quanto devemos nos determinar para a busca do que pretendemos.
Quando esses dois elementos estão em sintonia, não é só no caminho que nos concentramos. Agregamos a esse fator, os tais elementos que nos constituem: consciência de nossa individualidade e da nossa percepção de energia em relação ao fato do que vamos demandar para transformar a tal individualidade.
E o conceito de transformação é bem a síntese desse movimento de evolução. O desenvolvimento é o resultado de o quanto consigo provocar variáveis de transformação pelos caminhos aos quais estou naturalmente fadado a prosseguir.


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