sexta-feira, 25 de maio de 2018

Anotações - Sobre a responsabilidade

Às vezes, é preciso deter-se um pouco e ler um textão, como se diz por aí... Por favor, há um pouco de ironia, aqui, nesta introdução: dizemos que estamos à cata de conhecimentos, que queremos mudar o mundo e fazer o melhor. Mas, no final, nos contentamos com a superficialidade. Quando é preciso aprofundar-se e descobrir o que é custoso nos mares revoltos, vem sempre uma desculpa esfarrapada. E então, vamos ficando mesmo na superficialidade...
Lição importante: na superficialidade, não vamos aprender nada; é preciso aprofundar-se um tanto e gastar alguma energia ali. Foi o que senti quando me deparei com o textão da página brasileira do jornal espanhol El Pais... Veja a matéria aqui (mas já vou avisando, é um texto longo e que incomoda a leitura, por estar parecendo que nos puxa a orelha em suas entrelinhas...).
A matéria aborda a questão da água e de sua escassez, mas não é só isso. Quem conseguir olhar o texto melhor vai depreender uma série de ensinamentos, mas o principal deles é a ideia da responsabilidade frente aos problemas que enfrentamos e de quanto precisamos desse senso. Enxergar uma dificuldade e buscar soluções, com o aguçado senso de responsabilidade aceso, é a metade do caminho.
E tudo isso em um mundo em que, além de preferirmos surfar nos espaços superficiais, ainda o fazemos sem a mínima preocupação com o quanto deixamos de ser responsáveis.


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