quarta-feira, 16 de maio de 2018

Anotações - A imaginação

O conceito de imaginação, por causa de todo o preconceito que se tem sobre a utilização de referenciais metafísicos em reflexões sobre desenvolvimento pessoal, não é dos mais abonadores. Falar de imaginação parece ser um contrassenso, haja vista todo o movimento que se preconiza sobre as preocupações racionais e científicas. Afinal de contas, não dá para dimensionar a ideia de imaginação.
Por essas praias, entretanto, sempre valorizamos as referências de sensibilidade, imaginação, pensamento mágico e poesia nos caminhos de evolução pessoal. Basta pensar que o ser humano está em uma corrente de integralidade, em que se pesem, equitativamente, os desenvolvimentos racionais e emocionais em um equilíbrio de constituição.
A imaginação é a base da criatividade, competência mais que importante nos empreendimentos modernos. Ser criativo é o fundamento de diversas realizações, independente dos níveis em que estão acondicionadas. Como a ideia de criatividade é uma prerrogativa geral, então o caminho é buscar exercitar a imaginação.
Não sei se você assistiu ao belo filme Ponte para Terabítia (2007), em que um casal de jovens modifica a sua realidade próxima para um universo fantástico. O filme, guardadas as proporções da produção (se bem que não desaponta nesse quesito), é bem um tratado para discutir-se os fundamentos da imaginação como transformadora da realidade. Algumas boas questões podem ser retiradas das cenas do filme: "Para que serve a imaginação?"; "Como lidar com o fantástico?"; "É possível aprender com o fantástico?"; "Como lidar com as frustrações reais?"; "Como envolver as pessoas em um ambiente mágico?"... E assim por diante.
De minha parte, gosto muito da fala da personagem que faz par com o menino naquelas aventuras imaginativas, meio que tratando o assunto de uma forma acadêmica, para falar do assunto: "É só fechar os olhos e manter a mente aberta...".

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