quinta-feira, 28 de junho de 2018

Para refletir - Sobre a ética


terça-feira, 26 de junho de 2018

Para refletir - A criança aprende o que vive


segunda-feira, 25 de junho de 2018

PROBLEMAS TÉCNICOS

Por questões de problemas técnicos, deixamos de publicar a matéria de hoje no Blog.
Contamos com a sua compreensão.

segunda-feira, 18 de junho de 2018

Senso crítico

Começaram os delírios e deslumbramentos com o início da Copa do Mundo. Ainda um pouco tímido, os torcedores brasileiros revisitaram as bandeiras passadas, enfeitando janelas e sacadas dos apartamentos e casas pelas ruas afora. De quebra, estamos todos sorrindo por conta dos tropeços da Argentina e Alemanha, a quem já decidimos torcer contra.
Não há problema em estampar esse patriotismo de ocasião, penso. Mas não se pode perder o senso crítico, justificado por alguns pares de jogos, que bem sabemos vale bem pouco para todos nós.
Hoje, o futebol virou uma espécie de alento para as nossas mazelas. A política vai mal, mas tem jogo no domingo; a economia está que é só tristeza, mas aquele jogador bonitinho faz um gol fenomenal; vivemos penúria de miséria, mas nosso time está em primeiro na tabela... e por aí vai. Em tempos de Copa do Mundo, a coisa ganha uma dimensão mais especial: a programação da televisão vira uma bela lavagem cerebral; as propagandas ganham tons emocionais de filmes épicos; todas as notícias que interessariam um debate fica para quarto plano...
Daí que o senso crítico é o verdadeiro exercício de representação da consciência de cidadania. Não podemos nos abster de conhecer os percalços por que estamos passando, causados pelos problemas mais adversos. Da própria Copa do Mundo, cuja última edição foi realizada em nossas terras, vêm ilustrações nada agradáveis: grande parte das obras idealizadas para a Copa de 2014, que seriam benefícios para os cidadãos, não chegou a ser concluída; temos notícia,  hoje, de tudo o quanto de dinheiro foi desviado por conta das mesmas obras que não foram realizadas, enriquecendo mais ainda aquele povo que se locupleta das corrupções. Além disso, já estamos assolados por um cenário nada agradável, com todas as notícias que nos chega, nos últimos tempos, de sujeiras e lamas as mais diversas - quase todas envolvendo cifras inimagináveis de corrupção e desvios; nossos sistemas político e judiciário estão desacreditados, deixando-nos sem muita visão positiva de perspectiva; nossos resultados em educação e desenvolvimento humano não são nada bons, até em comparação com países em que não creditávamos muita referência; e em grande parte de nossas regiões, há uma insegurança muito grande por causa dos índices de violência e criminalidade.
Não há problemas, repito, em pintar rosto, ruas e paredes de verde e amarelo para, acompanhando os ritmos das propagandas de refrigerantes, cervejas, bancos e companhias de operadoras de celulares, ficarmos roucos pelos variados apelos às jogadas que a televisão nos mostrarem à exaustão. É preciso, apenas, incluir nesse roteiro o exercício pleno de consciência a que devemos nos apoiar em nossos movimentos do cotidiano... Pensemos, nesse sentido, que em meados do mês que vem, tudo isso acaba e precisamos retomar nossa história real, independente de quem quer que tenha levantado a taça.
Eis aqui, penso, um pouco do microcosmo que representa os nossos processos de desenvolvimento pessoal. Nossa história real precisa ser, constantemente, confrontada, para alcançar os rumos que queremos tomar. Independente dos cantos da sereia que estarão nos distraindo sempre, fazendo-nos ver beleza onde ela não existe.


sexta-feira, 8 de junho de 2018

Anotações - De quando tudo parece da cor cinza

O equilíbrio emocional é, sem dúvida, uma das habilidades mais significativas para um bom desenvolvimento pessoal. Quando em desequilíbrio dessa variável, tudo parece da cor cinza... Nada contra a cor cinza, diga-se de passagem: há um elemento simbólico que associa tal cor aos dissabores que enfrentamos. A mágica é aprendermos a lidar com esse elemento simbólico.
Sim, anote-se, por favor, que temos, aqui, um elemento simbólico. Não simbólico no sentido de que ele não existe, mas como referência que marca algum tipo de significado. E a nossa vida é repleta de significados. Só para se aproveitar das metáforas das cores, haverá momentos em que tudo será cinza; mas haverá dias que experimentaremos os azuis, os amarelos, os vermelhos... e assim por diante. Nada será perene, como já tinha nos ensinado algumas filosofias orientais. Tudo passa! Basta sabermos lidar com todos os significados que nossa vida nos traz.
Mas para vivermos sob esse signo da inconstância da vida, havemos de experimentar a necessidade de estarmos equilibrados emocionalmente frente a qualquer situação. É no equilíbrio emocional que fortalecemos as nossas resistências interiores diante das intempéries de quaisquer naturezas. Nada fácil, bem sei, mas altamente necessário para sabermos lidar com a paleta das cores da vida.

quarta-feira, 6 de junho de 2018

Anotações - A arte da negociação e as opiniões conflitantes

Nos processos relacionais a que estamos submetidos (sociais, familiares, profissionais etc.), é inevitável que, vez ou outra, fiquemos à mercê de algum tipo de discussão ou de debate. Precisamos estar preparados para isso... só que não para criar mais conflitos.
O nosso preparo deve ser o do desenvolvimento de uma competência específica, interessante para estes níveis todos: a da habilidade de negociação.
A competência da habilidade de negociação avisa-nos, já de partida, que o caminho não é de vitória ou de derrota. Negociar é saber enveredar os debates para um rumo mais racional, em que o predomínio deve ser das reflexões científicas a propósito do tema em questão. Assim, o sujeito com essa competência sabe que o sucesso da resolução dos conflitos vai estar na dimensão da racionalidade.
Vale lembrar o óbvio, aqui. O oposto da racionalidade é a emocionalidade. Neste trilho, valemo-nos das sensibilidades emocionais para ganhar o jogo. É aqui que entram as chantagens de todos os tipos e outras ameaças afins.
Pensei no tema a partir de uma frase de programa de televisão a que estava assistindo. O sujeito, convidado a dar palpite em determinada contenda, saiu-se com essa: "Eu adoro opiniões conflitantes, desde que a minha saia ganhando".
Na arte da negociação, o que é fundamental não é que a nossa opinião saia vencedora, mas sim que todas as nuances do embate - seja ele qual for - sejam exaustivamente analisadas e chegue-se a um veredito final que contemple as racionalidades colocadas em jogo. É isso!

segunda-feira, 4 de junho de 2018

Ensino e Aprendizagem

Eis aqui um tema recorrente nestas nossas reflexões: o ensino e a aprendizagem.
De um lado, você tem um caminho em que alguém (físico ou uma instituição) responsabilize-se pela transmissão de um conteúdo pedagógico qualquer; de outro, há um outro alguém (quase sempre físico) que se responsabiliza pelos processos de apreensão daquele conteúdo.
E a palavra é mesmo essa: responsabilidade. Não há como dizer desses temas, sem apoiar-se na questão de que há uma grande responsabilidade no caminho que leve a uma qualidade positiva desses dois conceitos.
As instituições e as pessoas que detêm a chave do caminho de ensinar precisam ser responsáveis para que os rumos sejam efetivamente levados a bom termo. Aqueles que querem aprender, por sua vez, precisam ser responsáveis o suficiente para que caminhem conscientemente pelas trilhas da determinação e esforço.
E chegamos a outra palavra interessante: consciência. Tanto ensinar quanto aprender são conceitos em que se devem configurar a questão da consciência.
O Mestre e o Aprendiz assim o são por exercitarem constantemente o referente da consciência em relação ao dimensionamento de o quanto sabem. É preciso que o Mestre tenha plena consciência de seu saber para propor-se ao ensinamento; e é preciso, igualmente, que o Aprendiz também tenha plena consciência do que sabe para chegar aos caminhos da aprendizagem.
Há uma variável, também interessante aqui. Não há, como os especialistas se referem, o sujeito desprovido de conhecimentos, algo como uma "tábula rasa"; somos detentores de algum tipo de saber. E esse saber foi se formando em nossa constituição com a passagem dos tempos, com a nossa evolução.
Os níveis de sabedoria deveriam ser, de partida, as variáveis essenciais para a realização daqueles caminhos. O quanto sabemos coloca-nos, devidamente, nos dois papéis: podemos ser Mestres e Aprendizes.