segunda-feira, 4 de junho de 2018

Ensino e Aprendizagem

Eis aqui um tema recorrente nestas nossas reflexões: o ensino e a aprendizagem.
De um lado, você tem um caminho em que alguém (físico ou uma instituição) responsabilize-se pela transmissão de um conteúdo pedagógico qualquer; de outro, há um outro alguém (quase sempre físico) que se responsabiliza pelos processos de apreensão daquele conteúdo.
E a palavra é mesmo essa: responsabilidade. Não há como dizer desses temas, sem apoiar-se na questão de que há uma grande responsabilidade no caminho que leve a uma qualidade positiva desses dois conceitos.
As instituições e as pessoas que detêm a chave do caminho de ensinar precisam ser responsáveis para que os rumos sejam efetivamente levados a bom termo. Aqueles que querem aprender, por sua vez, precisam ser responsáveis o suficiente para que caminhem conscientemente pelas trilhas da determinação e esforço.
E chegamos a outra palavra interessante: consciência. Tanto ensinar quanto aprender são conceitos em que se devem configurar a questão da consciência.
O Mestre e o Aprendiz assim o são por exercitarem constantemente o referente da consciência em relação ao dimensionamento de o quanto sabem. É preciso que o Mestre tenha plena consciência de seu saber para propor-se ao ensinamento; e é preciso, igualmente, que o Aprendiz também tenha plena consciência do que sabe para chegar aos caminhos da aprendizagem.
Há uma variável, também interessante aqui. Não há, como os especialistas se referem, o sujeito desprovido de conhecimentos, algo como uma "tábula rasa"; somos detentores de algum tipo de saber. E esse saber foi se formando em nossa constituição com a passagem dos tempos, com a nossa evolução.
Os níveis de sabedoria deveriam ser, de partida, as variáveis essenciais para a realização daqueles caminhos. O quanto sabemos coloca-nos, devidamente, nos dois papéis: podemos ser Mestres e Aprendizes.


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