segunda-feira, 19 de março de 2018

Talento

A referência do talento é um estudo interessante, para podermos falar melhor sobre o desenvolvimento pessoal.
Na maior parte das vezes, associamos a questão do talento com as variáveis de formação nata, que já faz parte da natureza das pessoas. Dizemos, por exemplo, que fulano não tem talento para música, ou para pintura, ou para a dança, ou para uma prática esportiva qualquer… Como se fosse uma predestinação - ou se tem o tal talento, ou não se pode fazer aquilo.
Indo para a prática, percebemos que a coisa não é bem assim: é possível, sim, desenvolver algum tipo de habilidade. E, ainda, percebemos, também, que o que pensamos ser uma especificação nata, na verdade era fruto de muita determinação e preparo.
Na verdade, é isso: o talento é resultado de exercícios... de muitos exercícios! E é nessa constituição das práticas e experimentações que se configuram as habilidades e competências. O sujeito vai se desenvolver a partir de sua entrega a estes exercícios. E não são apenas exercícios escolares e acadêmicos; são realizações da vida, especificidades que se encontram pelos caminhos a provarem-nos por tarefas e missões.
O que demanda muita energia para que se resolvam estas provações.
O resultado disso tudo será um florescer e/ou refinamento das habilidades e competências de que vamos precisar pelas trilhas que escolhermos seguir. E, é claro, quanto mais sairmos conscientes desses exercícios, tanto mais teremos desenvolvido um certo talento para algum movimento.
O que nos torna talentosos, por assim dizer, é a capacidade de resistirmos à necessidade de realizarmos, cada vez melhor, os exercícios (e missões, e tarefas, e objetivos) que a vida nos impõe.

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