A busca por um processo positivo de aprendizagem exige o pressuposto de uma consciência do que se sabe e do que não se sabe acerca do que se quer aprender. Parece frase para dar um nó na cabeça, mas não deve ser encarado assim. Saber algo - procurar saber algo - implica, necessariamente, entender até onde se sabe. E até onde não se sabe.
Todos nós, independente de nossa formação cultural ou acadêmica, somos detentores de saberes os mais diversos. Sabemos algo, conhecemos algo. É essa consciência do que sabemos que nos move a novas descobertas - ora, pensamos, até aqui eu sei bem, mas eu gostaria de saber mais. E aí começam os caminhos para aprimorar os nossos conhecimentos. É assim, dito de forma simples, que ampliamos ou construímos nossos conhecimentos.
Partindo do que sabemos, nosso principal movimento na busca da aprendizagem é tomar consciência, exatamente, do que não sabemos. Justamente por não se saber algo, é que me movo na tentativa de sanar esse não saber. Nem sempre tomamos consciência disso, mas somos instados a buscar o aperfeiçoamento porque percebemos que há algo que não conhecemos, que não sabemos.
Somos sujeitos naturalmente curiosos, ávidos por saber, e é isso que nos leva à busca de aprender. Aquilo que eu não sei é o combustível para meu caminho do procurar saber.
Reparem que eu repeti bastante a palavra "conscientizar". Se não houver um processo de conscientização - de trazer para a consciência, de estar consciente de, de interiorizar - o que é preciso aprender, não há aprendizagem.
E sem aprendizagem não há desenvolvimento.
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