Os candidatos eleitos, ou que foram
selecionados para o segundo turno, são resultados das nossas motivações de
escolhas: ideológicas, partidárias, pessoais, profissionais, classistas, de
amizades, midiáticas, filosóficas etc. Agora, o que não podemos perder de vista
é a variável de que essa motivação de escolha precisa ser acompanhada por uma
referência muito preciosa, a CONSCIÊNCIA. O voto é coisa muito séria, e
nossa principal arma para a transformação das realidades em um espaço
democrático.
O candidato eleito, ou que ainda está
no páreo, será nosso representante geral para esse processo de transformação,
por isso precisamos ampliar a ideia que temos dele para além daquelas
motivações de escolha. E, sobretudo, não podemos nos esquecer em quem votamos.
Ainda que esqueçamos, entretanto, é
preciso aprender a exercer o papel que nos é legado por legitimidade: o de
representantes do Conselho Fiscal da Democracia –; temos que fiscalizar as
realizações, os desempenhos, os posicionamentos e as posturas dos políticos
eleitos. E é aí que entra a nossa consciência cidadã. Temos que acompanhar,
informar-se, aprender, saber... É necessário procurar inteirar-se do que os políticos
estão fazendo ou como estão se posicionando frente às demandas que são mais
emergentes e que vão interferir em nossos caminhos... São atitudes que exigem
certo esforço, é verdade, mas nos coloca em um patamar mais evoluído de
cidadania. E é o que, afinal, conta: a nossa evolução como cidadãos!
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