quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Para refletir - Dar o melhor


terça-feira, 28 de novembro de 2017

Problemas técnicos

Em virtude de problemas técnicos, a publicação de hoje deixou de ser postada. Agradecemos a compreensão.
E, se for novo por essas paragens, aproveite para conhecer a organização editorial do Blog.
Abraços a todos.

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Trabalho

A palavra "trabalho" guarda uma memória semântica com a palavra "tripalium", que representava um instrumento de tortura. Daí, na maior parte das vezes, portarmo-nos com as referências do trabalho como se fosse uma espécie de castigo. Certas pessoas até encaram o caminho do trabalho com um sofrimento mesmo.
E está no inconsciente coletivo. Comemoramos a chegada da sexta-feira, culturalmente a marca do fim da semana de trabalho, como sofremos ao despontar das segundas-feiras, marca do início.
As referências do empreendedorismo ensinaram-me, entretanto, a enxergar na ideia de trabalho, não só as variáveis de sobrevivência, mas também as de nobreza e de orgulho.
O trabalho, em suas instâncias de honestidade e de ética, é quem mantém a mentalidade no caminho da perspectiva das transformações necessárias. Percebo, nos movimentos de uma realização qualquer, vários elementos, mas o que mais sobressai é o da dignidade.
Ser digno e perceber-se digno é o que me movimenta, ainda que os resultados não estejam conforme gostaria. Outra coisa que aprendi - e apreendi - com o empreendedorismo é que as oportunidades de trabalho podem ser criadas, conforme os movimentos que faço. Se há desequilíbrio nesse movimento, as oportunidades serão reduzidas, por exemplo.
Então, criemos oportunidades. Conduzamos todas as nossas ações em nome daquela dignidade. Mantenhamo-nos na visão das nossas capacidades e determinações. Não há necessidade de outro caminho.
Vamos trabalhar!

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Anotações - A questão da iniciativa

Já percebeu que há pessoas que esperam ser mandadas para a realização de algo? Esperam tudo - o roteiro, a definição dos caminhos, o estabelecimento das metas... tudo mesmo - para iniciarem o desenvolvimento. Às vezes, são até competentes na realização, mas lhes falta a iniciativa.
Já há algum tempo, vivemos a era das iniciativas. Tem mais prestígio aquele que se adianta ao que precisa ser feito, que se encaminha por conta própria na evolução dos afazeres. O problema é que vivemos uma variável cultural que, em certos casos, define esse grupo que não assume a determinação do que precisa ser realizado.
E essa mesma variável cultural estabelece, a esse mesmo grupo, a condição de que, ao assumirem uma iniciativa qualquer, estão assumindo responsabilidades. E, assumir responsabilidades, nesse caso e para esse grupo, significa estar adiante dos caminhos. Não é isso o que eles querem.
Entretanto, e para só pensarmos no quesito "evolução pessoal", não existe a variável de desenvolvimento se não houver a condição da responsabilidade. Responsabilidade pessoal, social, profissional, política etc.
Assumir as iniciativas diante de uma necessidade qualquer de realização é dar vazão aos próprios espaços de desenvolvimento.

terça-feira, 21 de novembro de 2017

Anotações - A força mental

Somos tão suscetíveis ao que nos ronda o pensamento. Se, por um momento, deixamos aflorar um pensamento negativo diante de um caminho espinhento, pode estar certo de que alguma coisa não vai rumar bem. Quase toda a literatura a respeito ensina-nos a cuidar bem da nossa mente e das referências emocionais que nos acometem.
Pode acreditar, é certo isso. Ainda que estejamos racionais, somos emocionais.
E o nosso pensamento é o motor desse posicionamento emocional. Precisamos cuidar para que ele seja o mais qualitativo possível. É necessário educar os pensamentos.
Não é tarefa das mais fáceis, eu sei, mas é preciso. Quando estamos no caminho de algum desenvolvimento, o que quer que pensemos acaba motivando grande parte da nossa caminhada. Se você acreditar que não é possível aquela realização, veja que vai ter muito mais dificuldade de completar a jornada; se colocar na cabeça que é capaz, muito dos espinhos dos caminhos já estarão contornados.
De qualquer forma, entenda que os processos mentais são parte - e parte importante - das realizações de evolução. Acrescente-se a isso toda a competência, determinação e atitude de que você é constituído e aí ninguém vai segurar a capacidade de suas conquistas.


quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Anotações - Sobre pressão e mediocridade

Fiquei pensando na fala da jovem que se manifestou preocupada com a questão da pressão que, às vezes, sofria diante de seu destaque em algumas avaliações por que passou nos sistemas escolares. Dizia a moça de o quanto a incomodava as observações de alguns professores em virtude do fato de que se saía bem naquelas avaliações. Os professores, errados na minha opinião, colocavam-na em destaque ora menosprezando os outros alunos, ora agindo com distinção a ela. Isso a incomodava, também. Mas ao lembrar-se disso, dizia a moça de o quanto ela não gostava de sentir-se pressionada. Foi aqui que a conversa me fez pensar no tema dessa nossa conversa.
Ora, quando nos destacamos em algum momento, por conta das competências ou habilidades que se desenvolveram em nós, certamente que vão esperar que façamos sempre o melhor. Isso é estressante, entendo, mas não há muito o que fazer. Estaremos sempre pressionados por essa marca. E não é só uma pressão externa, que vem dos outros, nós também nos pressionamos muito.
Agora, veja: até há uma solução para tudo isso. Essa solução atende pelo nome de mediocridade... A mediocridade é, justamente, o movimento de não nos sobressairmos pelos caminhos. Se ficamos pela média (a mediocridade), é natural que não vão esperar muito de nós... e, então, não seremos pressionados a fazer nada melhor. A média já estará boa. E, olha, é preciso que se diga: para uma boa parte das soluções da vida, estar na média não é de todo ruim.
O problema maior é que estar na média (ser medíocre!) não nos diferencia. E é preciso tanto, nos espaços de desenvolvimento pessoal, que estejamos diferenciados, que façamos o melhor. Mesmo que, a cada rumo, haja uma pressão muito grande em nossos ombros! 

terça-feira, 14 de novembro de 2017

Recesso - Proclamação da República


Anotações - Sobre tecnologias e a questão das ferramentas

Falar de tecnologias, principalmente nestes tempos em que vivemos a era dos digitais, é tema recorrente. Em Educação, quando vira e mexe vem-nos alguma notícia dos pontos positivos e negativos do uso de uma ou outra ferramenta nos espaços escolares, é uma reflexão sempre importante.
É preciso que se diga, de saída, que as tecnologias digitais são uma realidade... não dá para se evitar isso. E que, sobretudo, em relação aos trabalhos pedagógicos, as crianças e jovens dominam essas tecnologias como extensão de seus corpos... é algo interiorizado neles. É a linguagem deles.
Assim, ou aprendemos a utilizar-se dessa linguagem ou não teremos o entendimento dos jovens.  Simples assim!
Acima dessa referência, há uma reflexão interessante a ser avançada. Quando falamos em tecnologias, quase sempre o que temos à mão são as ferramentas detentoras dessas tecnologias. E, de ferramentas, entendemos bem, não importa a geração a que estamos posicionados. Sempre fomos sujeitos que passamos pela necessidade de dominar essa ou aquela ferramenta para a garantia da nossa evolução... É assim desde a pré-história!
Desta forma, não podemos atribuir um juízo de valor à dimensão da ferramenta, sem a preocupação de analisar o uso que se faz dessa ferramenta. Isso. O uso da ferramenta é que vai determinar o quanto essa ferramenta é assim ou assada.
Então, só para ficar em uma discussão moderna, não se pode dizer da utilização do celular em sala de aula sem sabermos o que, efetivamente, vai ser feito desse uso.


segunda-feira, 13 de novembro de 2017

A metodologia da aprendizagem por projetos

A busca de uma metodologia mais eficiente, no processo de ensino-aprendizagem, é ponto fundamental na busca de melhores qualidades do trabalho pedagógico.
Em Educação, é ponto importante a preocupação dos agentes responsáveis pelos trabalhos com as motivações que alavanquem os resultados das demandas práticas. Nesse sentido, penso que o propósito de um trabalho que valorize os princípios de uma aprendizagem por projetos seja um caminho bastante interessante de tornarem mais positivos os rumos desta educação.
A metodologia fundamentada em projetos é uma prática de trabalho que, ao largo ou não da preocupação com os componentes curriculares, aposta na ideia do protagonismo dos jovens como mola propulsora dos resultados pedagógicos.
Uma metodologia por projetos vai preocupar-se, sobremaneira, mais com a questão de como e para quê se aprende. A aprendizagem é direcionada para a realização de soluções práticas que envolvem conceitos técnicos e curriculares a serem ensinados. Aqui, ao movimento de aprendizagem dos conceitos, soma-se a plena utilização desses conceitos para a realização de tarefas... ou de projetos.
Um projeto, por excelência, engloba tópicos que vão ser embasadores de qualquer processo de desenvolvimento pessoal: planejamento, organização, disciplina, busca de objetivos, realização, empreendedorismo, evolução e solução de problemas
E, assim, é possível discutir, principalmente, a questão do protagonismo de todos os agentes envolvidos nas referências pedagógicas.
Um dos maiores problemas dos processos pedagógicos diz respeito à falta de significado que deveria ser atribuído às realizações. Por isso que uma lição ou uma prova não representam, na maior parte das vezes, elementos de motivação suficientes para modificar os comportamentos dos aprendizes. Se eu não atribuo uma relação de significado ao que estou aprendendo, a chance de desenvolvimento é muito pequena; salvo para alunos que já possuem habilidades e competências positivamente configuradas - e mesmo para esses, não podemos, de fato, mensurar como referência de aprendizagem -, as referências pedagógicas tornam-se um problema grave.
A metodologia da aprendizagem por projetos, por outro lado, trata exatamente de atribuir significados concretos aos movimentos dos conceitos curriculares. Por isso, a questão essencial do protagonismo: quando se busca essa atribuição dos significados, as ações ganham muito mais envolvimento e pertencimento, no que diz respeito às atribuições de o que fazer. Estudantes, professores e o entorno escolar percebem-se altamente envolvidos nesta questão.
Claro que vai representar um maior trabalho por parte de todos os envolvidos, mas, certamente, todos os resultados serão muito mais positivos.

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Anotações - Saber o que está acontecendo

Aquela ideia de que "não li e não gostei" há de ser revista... Uma palestra a que assisti recentemente colocou-me a reflexão de que precisamos estar atentos ao que está acontecendo. O expositor falava dos avanços tecnológicos e o quanto precisamos estar conectados com as ferramentas digitais, que se renovam constantemente. Mas, penso, a máxima vale para todos os campos de conhecimento. Disse o palestrante: "Você pode até não gostar do que está acontecendo, mas não pode não saber o que está acontecendo".
É frase, na minha opinião, para guardar nas anotações gerais. E trazer sempre à baila dos pensamentos.
Vira e mexe, confundimos os dois conceitos. Já que eu não gosto, não preciso saber... é o que pensamos e o que se traduz no mantra lá em cima: "não li e não gostei...".
Mas é preciso entender o que está acontecendo. E esse entendimento pressupõe a sapiência do que está acontecendo, a formulação de conceitos e de conhecimentos pertinentes, justamente, a essa ocorrência. Não se pode vislumbrar manifestações de opiniões sem que essa conexão seja verificada.
Na maior parte das vezes, somos tomados por juízos de valores superficiais e expressamos nossas opiniões fundamentadas nessa superficialidade... Não dá!
Faz-se necessário - e muito! - entender muito bem o que está acontecendo!

terça-feira, 7 de novembro de 2017

Anotações - Teoria e prática

Uma propaganda de uma instituição de ensino, que vi um dia desses, chamou-me a atenção pela exploração de sentido entre dois elementos pertinentes ao universo da Educação: "Teoria é algo que só se aprende na prática", dizia a mensagem da propaganda.
Desde sempre, nos espaços acadêmicos, somos instados a tratar os dois conceitos com uma certa polarização... "Na teoria, a prática é outra..." é o mantra que perpetuamos em nossos discursos, para referirmos, justamente, ao distanciamento entre um e outro conceito. E vimos, cotidianamente, em nossas ações exemplos de que, decerto, esses conceitos são opostos.
Penso o que se passa em nossa mente nem é exatamente a ideia de oposição. Mas, sim, a de confronto com o que acreditamos ser uma referência (balizada, talvez, em nossas elaborações, tanto das práticas, quanto das teorias...).
O que a propaganda me trouxe foi uma nova maneira de olhar para tais conceitos. Ora, os conceitos teóricos são resultados de estudos e elaborações científicas de percepções, exatamente, de realizações práticas. Não se inventou nada; apenas os estudiosos fundamentais valeram-se da capacidade extrema de observar o que estava acontecendo e formularam conceitos para aquilo. E a validação, ou não, destes conceitos, estava no exercício da volta à observação da prática.
Então, as ideias de teoria e prática são, na verdade, elementos de uma correlação magnífica no campo do conhecimento.

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Presentificação

Neste dia chamado hoje, neste exato momento chamado agora, nos caminhos de sua evolução pessoal, eu só tenho um desejo: que você descubra a força imponderável que está dentro de você e que a utilize de forma positiva.
Grande parte dos problemas que se verificam em relação à busca dos caminhos para o desenvolvimento (pessoal, social, emocional etc.) está na questão de que vivemos em falta de sintonia com o momento presente. A máxima que aprendemos nas lições do cotidiano está correta, lamentavelmente: estamos em grande parte concentrado na projeção de um futuro que não se conhece ou na lamentação de um passado em que vivemos.
Ainda não podemos prever o futuro, não certamente. O nosso futuro será sempre a soma das ações, das intenções e das realizações que estamos a desenvolver no agora.
Não há como mudar o que fizemos... o nosso passado é aquilo e pronto! Se ele foi ruim, por alguma questão, é preciso que aprendamos a passar por isso; se ele foi muito bom, é preciso que, também, vençamos isso. O máximo que podemos tirar das realizações passadas é a lição que tudo representou; se não houver lições a verificarem-se (sempre há!), de acordo com a nossa visão, esqueçamos...
Esse momento presente é o que, verdadeiramente, conta!
Olhe bem para dentro de si. Há, aí, um emaranhado de forças prestes a serem elaboradas a seu favor. Faça isso! Desembaralhe todos os nós de que elas são feitas e aprenda a olhar bem para elas. Conheça-as. Meça-as em toda a sua dimensão. Sinta sua constituição, sua pulsação.
A força que habita o seu interior, certamente, será a realização das lições e dos ensinamentos que lhe fizeram ser o que é. Se perceber que falta alto, ou é porque os ensinamento foram poucos, ou é porque as aprendizagens foram poucos - reflita sobre isso.
As aprendizagens sempre são o resultado de tudo o que você converteu em conhecimento dos ensinamentos que recebeu. Perceba que é preciso ser ativo. Os ensinamentos sempre chegaram - e sempre chegarão - até você. A conversão disso tudo em conhecimento é pura responsabilidade - e dever! - seu. Pense, então, no quanto de conhecimento habita o seu ser. E não se preocupe com as inevitáveis comparações. Cada pessoa passou por experiências e vivências diferentes; é normal que tenhamos, também, experiências de aprendizagens diferentes. O que deve incomodar-lhe, se me permite, é a reflexão de o quanto de conhecimento você precisa para tomar suas decisões.
Se aquelas aprendizagens pelas quais passou não o municiaram dos conhecimentos necessários, você tem que ir atrás de novas aprendizagens. É um moto contínuo essa vida de evolução, não se assuste.
Para perceber esse dinamismo todo, não há outro caminho que não o da presentificação. Viva o presente, sinta o presente, respire o presente, conecte-se ao presente, esteja atento a esse presente. É, talvez, a única forma de você entender essa força que habita em você!