terça-feira, 14 de novembro de 2017

Anotações - Sobre tecnologias e a questão das ferramentas

Falar de tecnologias, principalmente nestes tempos em que vivemos a era dos digitais, é tema recorrente. Em Educação, quando vira e mexe vem-nos alguma notícia dos pontos positivos e negativos do uso de uma ou outra ferramenta nos espaços escolares, é uma reflexão sempre importante.
É preciso que se diga, de saída, que as tecnologias digitais são uma realidade... não dá para se evitar isso. E que, sobretudo, em relação aos trabalhos pedagógicos, as crianças e jovens dominam essas tecnologias como extensão de seus corpos... é algo interiorizado neles. É a linguagem deles.
Assim, ou aprendemos a utilizar-se dessa linguagem ou não teremos o entendimento dos jovens.  Simples assim!
Acima dessa referência, há uma reflexão interessante a ser avançada. Quando falamos em tecnologias, quase sempre o que temos à mão são as ferramentas detentoras dessas tecnologias. E, de ferramentas, entendemos bem, não importa a geração a que estamos posicionados. Sempre fomos sujeitos que passamos pela necessidade de dominar essa ou aquela ferramenta para a garantia da nossa evolução... É assim desde a pré-história!
Desta forma, não podemos atribuir um juízo de valor à dimensão da ferramenta, sem a preocupação de analisar o uso que se faz dessa ferramenta. Isso. O uso da ferramenta é que vai determinar o quanto essa ferramenta é assim ou assada.
Então, só para ficar em uma discussão moderna, não se pode dizer da utilização do celular em sala de aula sem sabermos o que, efetivamente, vai ser feito desse uso.


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