segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Trabalho

A palavra "trabalho" guarda uma memória semântica com a palavra "tripalium", que representava um instrumento de tortura. Daí, na maior parte das vezes, portarmo-nos com as referências do trabalho como se fosse uma espécie de castigo. Certas pessoas até encaram o caminho do trabalho com um sofrimento mesmo.
E está no inconsciente coletivo. Comemoramos a chegada da sexta-feira, culturalmente a marca do fim da semana de trabalho, como sofremos ao despontar das segundas-feiras, marca do início.
As referências do empreendedorismo ensinaram-me, entretanto, a enxergar na ideia de trabalho, não só as variáveis de sobrevivência, mas também as de nobreza e de orgulho.
O trabalho, em suas instâncias de honestidade e de ética, é quem mantém a mentalidade no caminho da perspectiva das transformações necessárias. Percebo, nos movimentos de uma realização qualquer, vários elementos, mas o que mais sobressai é o da dignidade.
Ser digno e perceber-se digno é o que me movimenta, ainda que os resultados não estejam conforme gostaria. Outra coisa que aprendi - e apreendi - com o empreendedorismo é que as oportunidades de trabalho podem ser criadas, conforme os movimentos que faço. Se há desequilíbrio nesse movimento, as oportunidades serão reduzidas, por exemplo.
Então, criemos oportunidades. Conduzamos todas as nossas ações em nome daquela dignidade. Mantenhamo-nos na visão das nossas capacidades e determinações. Não há necessidade de outro caminho.
Vamos trabalhar!

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