quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Reflexões Sobre o Planejamento Escolar - 1

Já que iniciamos uma breve reflexão sobre a ideia de planejamento, em virtude de o que as Escolas passam nessa época, gostaria, se me permitem, de continuar um pouco mais sobre o assunto. Nesta continuação, proponho alguns tópicos que, penso, deveriam ser objetos de reflexão para o aprimoramento desses encontros.
Em minha opinião, a realização de um Planejamento Escolar deve ser pautada pela disponibilidade dos envolvidos na busca de caminhos que melhorem o processo pedagógico. Em sendo este processo variável que se relaciona com o coletivo dos espaços pedagógicos (direção, coordenação pedagógica, famílias, alunos, professores e demais funcionários da Escola), a ação deve ser pensada exatamente como elemento de coletividade e não apenas como referência às aulas que serão ministradas. E é exatamente esse senso de coletividade a ser explanado como primeiro tópico.

 1. ATMOSFERA PEDAGÓGICA POSITIVA
A ideia refletida no simbolismo de uma atmosfera já nos remete a um conjunto de atores em convivência no mesmo espaço e guardando, entre si, uma intenção de sinergia. É assim que deveria ser nos espaços pedagógicos: todos os envolvidos agindo, de forma coesa e natural, para que os esforços demandem, coletivamente, resultados melhores que se fossem individuais.
Para isso, é preciso trazer constante a leitura de quantos participam dessa atmosfera – direção, coordenação pedagógica, professores, alunos, famílias e todos os funcionários da Escola. São muitos. E cada um desses atores com suas individualidades e idiossincrasias, que os constituíram – formação pessoal, familiar, intelectual, religiosa, profissional, cultural etc. E é exatamente com essa teia que a Escola precisa lidar, cotidianamente, para que seu trabalho seja positivo.
Entender como se comporta essa teia em relação a aspectos específicos pode representar uma maior otimização dos recursos que a Escola possui. Assim, se há algum conteúdo a ser trabalhado em determinada disciplina, por exemplo, que possa ser integrado e/ou relacionado com outros professores ou com outros aspectos daquela “atmosfera”, todos sairão ganhando. De outra forma, se há algum aspecto constituinte do ambiente da Escola e/ou da comunidade em que está inserida, no qual possa desenvolver-se esta ou aquela proposta, ele deve ser usado e abusado para o bem das ações.
Buscar alcançar a positividade pedagógica dessa atmosfera vai demandar um pouco mais de trabalho, é verdade. Entretanto, a melhoria do fazer pedagógico implica, exatamente, a consciência desse esforço.

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