terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Anotações - Quando o problema é meu

Normalmente, nestes tempos e lugares em que vivemos, é muito mais fácil e cômodo pensar que o problema pertinente a qualquer desvio é do outro e não nosso. Isso evita-nos um trabalho custoso de análise de percepção de nossas falhas.
Mas não deve ser assim. Em certos casos, o problema é meu, sim. E aí é necessário saber reconhecer onde estavam as falhas.
A ideia de percepção de que o problema é meu está atrelada ao processo de desenvolvimento do senso crítico.
Desenvolver o senso crítico, em modo geral, é o caminho de saber olhar para o que se fez e mensurar as referências com todas as nuances ao redor. É medir as variáveis em todas as suas instâncias, consequências e alcances. Quando faço isso, exercito uma redimensão do olhar para aperceber-se do todo. Altamente necessário esse caminho... nem sempre tranquilo, reconheço.
Já de saída, nota-se a grande dificuldade básica de reconhecer o próprio erro. Somos seres constituídos de certa prepotência em não aceitar-se no erro.
Mas não deve ser assim! A ideia de errar não é um problema em si; a questão é quando o erro não provoca uma certa aprendizagem, para a transformação dos rumos. E é aqui que a conotação de perceber ser o dono do problema pode ser altamente positivo para o desenvolvimento pessoal: estamos na necessidade de procurar a transformação dos rumos.



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