quarta-feira, 18 de abril de 2018

Anotações - Tranquilidade

Uma das maiores lições nos caminhos do desenvolvimento pessoal é a de saber manter-se tranquilo frente às adversidades. Uma das maiores e das mais difíceis.
A tranquilidade está na esteira do manter-se em silêncio frente a qualquer tumulto que nos cercar. A vontade vai ser a de esbravejar e de sair dando chutes nos baldes que estiverem ao nosso alcance, mas a reação deve ser a de um monge budista frente aos torvelinhos da mente.
O compositor paulistano Walter Franco havia nos ensinado o mantra: "...Tudo é uma questão de manter / A mente quieta / A espinha ereta / E o coração tranquilo (...) ". É preciso manter a mente quieta nos caminhos das adversidades.
O maior problema desse mantra é que somos, na maior parte das vezes, movidos a emoção... E a emoção fervente, acrescente-se. Fomos levados pelo universo cultural da nossa evolução a ter que reagir de pronto e depois ver o que se fazia... E, quase sempre, não havia mais o que se pudesse fazer. As reações de impulso e levadas pelos estopins curtos são sempre irremediáveis. Incontornáveis, por assim dizer.
Na consciência de que isso é assim e pronto, o nosso movimento deve ser o de parar para aquietar a mente. Esvaziar as emoções quentes mesmo. E respirar mais pausado, e consertar a postura da espinha, na busca de uma harmonia necessária. Não há conflito e confronto que garantam dias melhores.


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