quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Anotações: Desenvolvimento emocional - Tenho muitas tristezas em mim, mas as alegrias são maiores

A ideia da busca de um caminho que integre o desenvolvimento emocional ao intelectual parece ser uma rota importante na promoção da evolução pessoal. Fomos instados, durante muito tempo, a pensar a formação como uma variável tão somente intelectual e relegamos as referências emocionais a outras instâncias. Ainda bem que os estudos psicológicos e pedagógicos evoluíram bastante e colocaram os aspectos emocionais em uma variável de importância balizada aos intelectuais.
O sujeito, em seu processo de desenvolvimento, há de cuidar de toda a sua constituição - intelectual, social, profissional, emocional e por aí vai.
Fiquei pensando nisso tudo quando constatei a questão do desequilíbrio emocional que nos acomete de vez em quando. Nas variáveis de sensibilidade e de emoção, em grande parte das vezes, esse desequilíbrio provoca-nos muitas desestruturações.
Uma dessas desestruturações é a que causa um desajuste de leitura do mundo que nos cerca - acreditamos que os sofrimentos são muito maiores e damos a eles uma dimensão quase sempre distorcida, bem exagerada, do que realmente é. E foi aí que me acorreu a expressão lá do título: "Tenho em mim muitas tristezas, mas as alegrias que me formam são muito maiores...".
Refletir constantemente sobre os aspectos do desenvolvimento emocional torna-nos mais equilibrados na percepção dos aprimoramentos a que temos que passar.

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