terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Anotações - Sobre o tempo

A jornalista Tess Felder, do The New York Times, cita estudo dos pesquisadores Cristóbal Young e Chaeyoon Lim sobre a percepção do tempo na busca da felicidade (veja artigo completo publicado no jornal Folha de S.Paulo, no último sábado, dia 23 de janeiro).
A jornalista aponta, no inicio de seu artigo: "Uma frase comum na vida moderna é que o dia não tem horas suficientes. Acontece que o que realmente precisamos não é de mais tempo, mas, sim, de tempo passado de forma mais satisfatória, especialmente com outras pessoas.".
A ideia de saber dar significado aos momentos que passamos é a diferença. Quando entendemos que o tempo passado foi satisfatório, provavelmente é porque sentimos aquele tempo e todas as suas relações de maneira altamente significativa. E a nossa aprendizagem é essa, a de saber valorizar os momentos, os instantes e as relações vividas nestas ocasiões.
Precisamos aprender a ser menos técnicos e mecânicos; a olhar mais nos olhos dos outros; a ouvir mais as referências que nos chegam... Não é fácil, uma vez que estamos, a cada dia mais, tendendo a perder a capacidade de sentir e de vivenciar as experiências mais representativas da vida. E culpamos o tempo, atribuindo-lhe as nossas incapacidades de administrar nossas relações, nossas incompetências.
Busquemos viver esse tempo que nos chega da maneira mais representativa e valorada que pudermos. Dessa forma, o conceito de felicidade pode resultar em elemento consolidado do nosso processo de desenvolvimento humano.

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