Na esteira das notícias falsas, aqueles boatos transformados em fatos, outro fenômeno da comunicação vem tomando espaço, já há algum tempo: as não-notícias.
As não-notícias são aqueles comunicados irrelevantes, normalmente envolvendo algum tipo de celebridade, versando sobre coisas banais. Coisas do gênero: "Fulano de tal é visto estacionando seu carro no Shopping tal...". Alguns programas de humor, inclusive, valeram-se deste fenômeno para criarem piadas bem inteligentes, críticas a esse tipo de comunicação.medio
Penso que, devido ao seu formato, as não-notícias nem deveriam estar por aqui fazendo parte de uma análise e reflexão sobre desenvolvimento pessoal. O problema é que elas, logo, estão fazendo parte das discussões rotineiras, carregadas de uma importância que não têm - e nem deveriam ter. Viram assunto e perfazem os diversos círculos e grupos que circundam por aí.
A imediata consequência dessa ideia é a percepção de uma transformação sócio-cultural que virá a interferir nos processos de evolução humana: a apreensão de uma mediocridade frente aos caminhos da racionalidade, tão caros ao nosso desenvolvimento. Quer dizer, aprofundamo-nos em espaços de mediocridade, quando deveríamos investir em variáveis mais interessantes de formação.
Quando pensamos nos processos de desenvolvimento pessoal, não podemos dar-nos ao luxo de cair em instâncias de mediocridade!
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