sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Anotações - Sobre as notícias falsas

O título desta publicação bem poderia ser as variáveis sobre a comunicação, de uma maneira geral. De que forma nos comunicamos com o nosso público, seja nas interações sociais ou nas de âmbito corporativo e profissional? Mas quis aproveitar-me do tema da moda: as notícias falsas.
Com o advento das mídias sociais, essa questão ganhou dimensão e importância muito além das medidas. O que antes estava apenas categorizado nas premissas de um boato sem muito valor, ganhou status de ferramenta modificadora de realidades... Haja vista, as discussões sobre mudanças de rumos em eleições no mundo todo a partir da veiculação de falsas notícias e comunicações dúbias.
Precisamos, cada vez mais, abrirmos os olhos para os fatos que nos chegam disfarçados de piadinhas inocentes nos comunicadores digitais. Pelo menos, duplamente: abrir os olhos para constatar se tudo aquilo é verdade e abrir os olhos para não cairmos na tentação de compartilhar de imediato aos infindáveis amigos, criando uma rede de estabelecimento de inverossimilhanças que todos juram serem verdades.
Na medida em que temos um canal de informação à nossa disposição e que somos, de alguma maneira, influenciadores digitais, precisamos exercitar a responsabilidade da cidadania. Hoje em dia, todo mundo é um pouco produtor de conteúdo (tenha ele a qualidade que tiver...) e essa premissa guarda, exatamente, a responsabilidade dita aí atrás: se o seu conteúdo vai chegar a 10 ou a milhares de pessoas, ele precisa ser sério.
Na extensão, toda comunicação precisa estar atrelada à função coletiva e ser amparada em ditames legais.

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