quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Anotações - Iniciação científica

Sempre achei a ideia de que ser cientista trazia em si algumas das reflexões mais interessantes para se pensar o desenvolvimento humano: pesquisar - testar - experimentar - analisar.
No caminho de evolução pessoal, tomando como parâmetros os conceitos científicos, a busca pelo desenvolvimento ganha um contorno didático passível de apreensão. Se eu me vir como um cientista de meu conhecimento (seja ele qual for), passo a enxergá-lo por um viés racional e metódico na busca tanto da formação, quanto do aperfeiçoamento.
De saída, a característica principal dos cientistas é a habilidade de fazer perguntas em relação ao seu objeto de estudo. É a partir das perguntas elaboradas que surgem as hipóteses a serem testadas, para validar eventuais confirmações de respostas. Tanto as hipóteses, quanto as validações, são objeto de incansáveis análises, em que se verificam possibilidades de incorreções e/ou inadequações. Só a partir dessa teia complexa de perguntas-hipóteses-análises é que surgem conceitos que vão determinar a ocorrência de soluções para aquelas perguntas.
Ao viver a variável de ser cientista, o sujeito desenvolve uma série de habilidades que vão facultar posicionamentos para as mais diversas problemáticas que surgem nos caminhos da evolução. Quando a Escola apropria-se dessa referência e busca inserir um trabalho de boa qualidade que pressuponha trabalhos de iniciação científica, a possibilidade de busca de resultados mais positivos na formação do sujeito ganha contornos concretos e de positiva realização.

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