segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Ideias e atitudes

Um dos fatores mais principais nos caminhos do desenvolvimento pessoal é integrar ideias e atitudes em um propósito de evolução. São dois fatores que podem representar ganhos muito positivos.
O plano das ideias está relacionado com a capacidade criativa e de prospecção de soluções para os mais diversos fatores; o encaminhamento de atitudes está embasado nas competências de determinação e de vontade. Pode-se pensar que os dois aspectos fundamentam-se no processo natural de evolução - por um lado, o fator das ideias está implícito nas variáveis de formação intelectual; por outro, o fator das atitudes está acoplado às de formação emocional.
A capacidade criativa de solucionar problemas não pode ser creditada aos elementos de acaso e sorte. Ter ideias está nos planos de formação mental para os processos intelectuais. Quanto mais capacidade de leituras (as mais diversas) possuir o sujeito, tanto mais suas variáveis mentais estarão preparadas para as situações criativas que exigirem os problemas que ele enfrentar.
A pessoa que, no seu processo de formação intelectual, treinou sua mente para as variadas elaborações que a vida exige estará mais suscetível às resoluções necessárias que os rumos da vida pedem. Assim, a capacidade de ter ideias e perspectivas de criatividade para as soluções do dia a dia não é um caminho mágico, privilégio de poucas pessoas que possuam dons especiais para a coisa. A capacidade da ocorrência de soluções para os problemas cotidianos está no preparo com que se formaram os processos mentais para a apreensão das múltiplas leituras que chegam todos os dias - ora, são as aprendizagens corriqueiras dos espaços escolares; ora, são as mensagens dos ambientes familiares; ora, são os estímulos das leituras físicas que fazemos (livros, jornais, revistas etc); ora, são as conversas de que participamos; ora, são as interferências naturais dos ambientes; e assim por diante... Assim, quanto mais estivermos conscientes desses processos mentais que perfazem os caminhos naturais de nossa evolução, tanto mais nos habilitamos à capacidade de produzir elaborações criativas que solucionem aspectos do dia a dia.
A variável da atitude está condicionada aos fatores saudáveis de crescimento emocional. Em nosso desenvolvimento, passamos, também, por uma diversidade de vivências emocionais, com as quais trocamos cargas de realizações - nas alegrias, aprendemos o conceito de bem estar diante das ocorrências; nas tristezas, defrontamo-nos com os elementos de sofrimento e pesar (para ficar só nas duas principais vivências emocionais por que passamos). E é o quanto conseguimos tornar em equilíbrio essas diversidades de vivências emocionais que marcará nosso pressuposto de atitudes diante das necessidades que surgirem. E a questão é essa mesma, de equilíbrio. Se formos sujeitos que experimentaram em demasia a relação de felicidade diante dos pressupostos, ou se formos aqueles que se deprimiram mais no tocante às sensações de tristezas, estaremos nas relações de desacordo frente aos encaminhamentos das atitudes de que precisarmos: ou estaremos com excesso de confiança ou com excesso de descrédito nos caminhos do que precisa ser feito. Saber ter atitude, seja ela qual for, envolve equilíbrio e discernimento diante dos muitos fatores a serem verificados pelas trilhas dos nossos caminhos.
E é só assim que ter a capacidade de criar ideias e postar-se com atitudes diante do que precisa ser feito faz do processo de desenvolvimento pessoal a mesma trilha de formação e de aperfeiçoamento na nossa evolução.

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