terça-feira, 8 de novembro de 2016

Anotações - Mudança

A ideia de mudança, imperiosa nos propósitos do desenvolvimento pessoal, é algo que ainda nos incomoda. Se ainda é necessário pensar na mudança, ela causa algum desconforto, pois gera incômodos e transformação de rotas, de algo que parecia tranquilo e indissolúvel. Como está aí atrás, a mudança é necessária.
Há uma canção do Oswaldo Montenegro que pode nos ajudar na reflexão. Intitulada de "Mudar dói, não mudar dói muito", a letra já carrega no título todo o viés filosófico de que precisamos para pensar na complexidade da questão: se a mudança é dolorida, a não mudança é mais dolorida ainda. (Se ainda não conhece a música, clique aqui).
Sobretudo, porque a ideia de mudança envolve uma diversidade de variáveis que vai nos incomodar: aspectos físicos, aspectos relacionais, mentais etc. Talvez até seja por isso que a maioria das pessoas estacionam-se em ditas zonas de conforto (que de conforto não tem nada...) e não arriscam rever caminhos e rotas.
Acontece que a vida não é estanque. O seu dinamismo e seus reveses pedem que nos coloquemos também como sujeitos dinâmicos. Nesse conceito, a ideia de mudança acompanha-nos a todo o instante. E algumas pessoas não vão entender muito bem o princípio da mudança e da necessária adaptação a esse dinamismo... Na mesma canção, Oswaldo Montenegro acode-nos em uma das passagens da letra, exigindo de nós uma postura reflexiva e de crença em nossas atitudes. Lá pelas tantas, a música parece trazer-nos a resposta da determinação nesta atitude: "Quem não ouve a melodia / Acha maluco quem dança...".


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