Gosto daquelas gentilezas mínimas, quase imperceptíveis. É onde mais se deveria revelar a natureza humana. Das atitudes e gestos sobre os quais não se precisam propagandas. De alguma forma, a natureza humana deve constituir-se de movimentos colaborativos sem alardes.
E, assim, fazer parte de uma rede colaborativa que não precisa arvorar-se em exageradas variáveis.
Pensei nos movimentos quase ocultos em que o que mais interessa é fazer o bem. Justamente em uma cultura que não acredita no bem. Em que as tragédias fazem mais sucesso e público, ao contrário das notícias positivas.
Refleti, na consequência, o quanto precisamos estar atentos a esse movimento das gentilezas mínimas. Até em razão de exercitarmos nossa sensibilidade para enxergarmos o bem, o que é possível. O que é possível quando tudo parece impossível.
Esse movimento pequeno, de detalhes suaves e de cores claras, faz parte do todo que nos chega. Se não conseguirmos observá-lo, perdemos a dimensão da vida. Essa vida que se completa nas porções mínimas do quanto nos chega aos sentidos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário