É cada vez mais incrível a quantidade de notícias veiculadas nas redes sociais e/ou transmitidas por aplicativos de mensagens, sem que tenhamos a mínima preocupação de constatar serem aquelas informações reais ou fantasiosas.
Confesso que até entendo um pouco esse movimento: ele está fundamentado na urgência que temos... bom, para alguns, é brincadeira mesmo, como quem ver o circo pegar fogo. Na questão da urgência, a pessoa, talvez até imbuída de boa vontade, vê o aviso luminoso de que se deve compartilhar aquela história com o maior número possível de pessoas e, pronto, nem se dá conta de que tudo aquilo pode ser um boato ou notícia falsa.
Mas, alertemo-nos, algumas histórias nem mesmo são críveis... basta uma olhada mais cuidadosa, que já pescamos um ou outro sinal de que algo está errado. Um dos principais sinais é mesmo o do aviso luminoso para espalharmos para o maior número possível de pessoas. No mais, devemos exercer, digamos, uma postura de cidadania virtual: antes de espalhar uma notícia, certifique-se, minimamente, de que aquilo é real.
Da mesma forma que o mundo digital permite esse fenômeno, a mesma tecnologia ajuda-nos na constatação da veracidade do que recebemos. Se não houver veracidade, não repassemos... simples assim!
Claro que vamos ter um pouco mais de trabalho, mas estaremos no papel pleno de cidadãos.
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