terça-feira, 10 de outubro de 2017

Anotações - Quando a chuva nos dá algumas lições

Sábado passado, choveu muito por aqui em São Paulo, de onde produzo essas reflexões. E pensei na ideia de que ficamos idealizando tudo em nossos caminhos. E que, nesse processo de idealização, de uma maneira geral, um dia de chuva sempre é visto como algo que atrapalha nossa programação.
Bom, até pode ser, dependendo da programação, mas o problema não é a chuva em si.
Na verdade, estamos tão presos ao nosso pressuposto de coisas ideais, que vivemos à margem das coisas reais. Não sabemos lidar com a realidade dos momentos.
E, se a realidade nos obriga a repensar rotas e trajetos e orientações (como é o caso de um dia chuvoso), ficamos mesmos sem saber o que fazer. Parece que não há alternativas... ou, se elas existem, parece-nos, ainda, que os caminhos de busca dessas alternativas exigem muito de nós e o melhor mesmo é ficar parado... É assim que estamos.
Uma das preciosas lições vindas com um dia de chuva é aprender aguçar a nossa competência de estabelecimento de rotas outras. Somos dotados de inteligência e de criatividade, basta acrescentarmos alguma dose de determinação e de vontade de realizar algo.
Agora, quando podemos rever o propósito, de tal modo que ele passe a ser o de molhar-se na chuva, outra grande lição é a de que não há problema algum em molhar-se na chuva.


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