quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Anotações - Os estatutos do homem

Até por conta desse clima de vontade de um país melhor, por causa das eleições, lembrei-me de novo do poema do Thiago de Mello, que, na minha opinião, deveria estar na cabeceira de todos. Estou falando de "Os Estatutos do Homem", de 1964. Se não conhece, veja o poema na íntegra clicando aqui.
É um poema escrito em forma de leis... Leis que clamam por conceitos esquecidos e perdidos, há muito, pelos homens (como liberdade, fraternidade, confiança, justiça).
Só para aquecermos as reflexões, o primeiro artigo diz assim:

Artigo I 
Fica decretado que agora vale a verdade. 
agora vale a vida, 
e de mãos dadas, 
marcharemos todos pela vida verdadeira.

Imaginemos desejar o reinado da verdade e da vida, como pressuposto de um caminho bem mais justo. Não é exatamente o que mais precisamos nesses momentos atuais?
No correr do texto, Thiago de Mello apresenta-nos, ainda, outro conceito mais importante, que une elementos como "justiça" e "alegria":

Artigo VII 
Por decreto irrevogável fica estabelecido 
o reinado permanente da justiça e da claridade, 
e a alegria será uma bandeira generosa 
para sempre desfraldada na alma do povo.



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