segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Manipulação de informações

Com a proximidade do dia das eleições, aqui no Brasil, percebemos em uma dimensão maior o quanto as mídias noticiosas, de uma maneira geral, buscam manipular as informações que nos chegam, tendendo-as a uma ou outra ideologia.
Longe de mim querer julgar se esta postura é boa ou ruim. Penso até que é pertinente aos propósitos de cada mídia fazer com que o público apoie esta ou aquela informação. Mas nos cabe a determinação do discernimento para fazer aquele julgamento. A cada um de nós cabe o movimento de poder julgar a pertinência ou não de cada informação que chega.
O problema maior é que estamos, a cada dia, mais preguiçosos em fazer esse movimento. Novamente, aquela questão de que tudo isso dá muito trabalho.
O fato de estarmos em um momento sensível, no que diz respeito a um processo eleitoral, pode ser uma grande oportunidade para levarmos, nas variáveis pedagógicas, a reflexão de que somos protagonistas desta capacidade de pensar sobre as variadas informações que estão por aí.
Ou então, aí, sim, sofreremos essa ideia da manipulação. Basta olhar, nos níveis mais diversos, essa enxurrada de informações que estamos recebendo. Desde os veículos informais aos de notada reputação, quase sempre a notícia vem em forma tendenciosa com a clara intenção de conduzir de forma parcial o nosso pensamento.
E não vai bastar apenas a atenção... Sim, a atenção é muito importante. Mas precisamos, também, ter conhecimentos. A leitura de mundo de tudo o que nos tangencia precisa, constantemente, ser dimensionada. Vamos ter que ampliar o nosso repertório dos saberes e a nossa capacidade intelectual de posicionar-nos, criticamente, em relação ao volume dos dados que nos são apresentados.
Conhecer, saber e refletir devem ser os mecanismos mais eficientes para que o sistema de manipulação - qualquer que seja ele - não nos alcance.



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