segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Cidadania, política e eleições

E chegamos ao momento em que nada mais pode ser feito... Bom, essa afirmação não é bem verdade.
O momento primeiro das eleições finalizou-se ontem. Hoje, já temos, pelo menos, definida a posição de segundo turno para os cargos majoritários em algumas cidades e, seguramente, para a Presidência (escrevo este texto ainda na tarde de domingo e nada está completamente definido...).
Para além, entretanto, da situação formal de segundo turno, nós, eleitores, temos que manter acesa e alerta a nossa vigilância para o que virá por aí.
Independente da situação hoje de seu candidato, nossa consciência cidadã avisa que precisamos nos manter informados, continuamente, sobre a política de nosso país. Temos o privilégio de estarmos vivendo na era da informação: qualquer dado e fato que queremos saber está ao alcance do nosso teclar.
Precisamos acompanhar de perto o que estiver acontecendo nas instâncias políticas. E não podemos ficar na superfície rasa das mensagens engraçadinhas dos grupos digitais.
O exercício de consciência cidadã, pelo viés da política, será a ferramenta essencial de estarmos inseridos nos processos que modificam nossos rumos. Quer gostemos ou não do sistema político a que estamos jurisdicionados, até que se mude tudo, está exatamente neste sistema as potencialidades de transformações das nossas realidades. Se não acompanhamos isso, jamais poderemos emitir qualquer opinião ou descontentamento do que virá.
Que a ideia de cidadania esteja sempre em alta. Se me permitem, vão aí algumas sugestões: esqueçam os cargos majoritários (Presidente e Governador) e anotem bem anotado os candidatos para quem votou nos outros cargos (Deputado Estadual, Deputado Federal e Senadores); verifiquem, quando puderem, os resultados dessa votação - vejam a posição dos seus candidatos - e, por favor, mesmo que os seus candidatos não tenham alcançado a eleição, anotem os candidatos de seu estado que foram eleitos. Percebam que os candidatos têm plataformas (temas e assuntos que defendem). Vejam, de acordo com a sua consciência, quais os temas que estão na sua essência (eu, por exemplo, preocupo-me com a Educação, com a Saúde e com o Empreendedorismo, principalmente) e acompanhem o que essas pessoas estão fazendo (ou não estão fazendo) por esses temas. A partir daí, verifiquem um canal de contato com esses candidatos (eles têm um e-mail institucional, por exemplo) e façam valer esse exercício de cidadania.
Claro, nem tudo vai ser tão fácil como parece. Mas não há outra forma de participação.
O processo de desenvolvimento cidadão, relacionado ao sistema político que nos constitui, é uma obrigação de todos nós.


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