segunda-feira, 25 de julho de 2016

A volta às aulas

Por aqui, os espaços escolares preparam-se para o retorno dos alunos, o que deve acontecer, de maneira geral, na próxima semana. É momento de replanejar e de redefinir caminhos que proponham novos trilhos positivos de desenvolvimento das atividades. É de se imaginar que as energias estejam carregadas e que as esperanças estejam renovadas.
A Educação, via de regra, acontece em um espaço artesanal, em que os principais agentes estejam integrais em uma dinâmica intensa e propensa a desgastes recorrentes. Alunos e professores relacionam-se de forma autêntica, em que não há espaço para revisões a tempo.
É comum, portanto, que, a partir desse desgaste, surjam situações de controle difícil.
A principal missão, que deve envolver todos os agentes, é a de evitar o surgimento dessas situações de difícil controle. Além de todos os caminhos previstos nos planos, talvez pudéssemos pensar em uma diversidade de variáveis que, justamente, resgatem a ideia artesanal do fazer pedagógico.
De saída, havemos de cuidar dos objetivos principais deste trabalho: a promoção do desenvolvimento humano. Todas as ações, que devem estar integradas às atitudes e comportamentos de quantos estejam envolvidos no espaço pedagógico, precisam ser direcionados ao propósito do desenvolvimento humano. É fundamental que os sujeitos constitutivos dos espaços escolares passem por variáveis de transformações, de preferência positivas, acerca de sua evolução. A ideia é a de uma espécie de túnel, no qual experimentam-se diversificadas vivências conscientes, a partir das quais os atores consolidem-se nas instâncias do crescimento pessoal. Crescimento, aqui, vai referir-se a um conjunto de atributos: pessoal, social, emocional etc.
Havemos de refletir, também, que os espaços escolares guardam, em seu propósito, as referências de serem um local de manifestação intelectual, em que se privilegiem as leituras racionais e de caráter científico. Nesse caminho, que possamos perceber ser o caminho intelectual o viés mais positivo da apreensão das competências e habilidades do pensamento crítico... E que só através do pensamento crítico é que alcançamos as variáveis de transformação das mentalidades.
Reflitamos, ainda, que as escolas guardam, em si, a instância de serem espaços de sociabilização e de consciência de coletividade. E que só imbuídos desse conceito é que teremos o desenvolvimento da percepção social, a que nos mostra fazermos parte integrante de um grupo e nos obriga aos compromissos de direitos, deveres e obrigações coletivos.
E que, tangenciando todas essas questões, os espaços escolares são, também, referências de bem estar, tanto social, quanto mental.
Quando trazemos, em nossas atitudes e comportamentos, toda essa consciência plena da atuação pedagógica, fica mais claro o estabelecimento de propósitos mais consistentes para o replanejamento e retomada das atividades escolares.
Que para todos seja um trilhar real de esperanças e de confiança na nossa capacidade de transformação!

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