segunda-feira, 11 de julho de 2016

Desenvolvimento Pessoal

Os caminhos do desenvolvimento pessoal são sempre estradas sinuosas, de longa trilha. Em algum ponto do caminho, vamos ser acometidos ou pelo cansaço, ou pelas distrações naturais ou por um envolvente desejo de desistência.
O que deve ser o fiel da balança dos nossos desejos é a certeza de que este é o único caminho a que estamos fadados: desenvolver-se!
Os seres humanos estão na vida - e a nossa evolução mostra isso - à busca do desenvolvimento constante. Nossa trilha, nos rumos da evolução biológica (crescimento), são desenhadas por esse propósito: da dependência dos adultos para a saída para a escola, a saída para o trabalho, a saída para a constituição de uma nova família etc. Essa linha mostra um rumo natural de evolução, em que saímos de uma instância de acomodação (a tal da zona do conforto) e saímos à estrada para vencer e enfrentar os obstáculos que a vida nos prepara. A menos que aconteça algo excepcional, esse é o caminho óbvio de evolução humana.
Por essas razões, devemos destinar aos trilhos do desenvolvimento pessoal uma reflexão até de certa forma bem simples. Não é opção, é predestinação. Somos predestinados a esse crescimento.
A grande questão é que, ainda que seja um caso de predestinação, não significa que os rumos e as trilhas estejam definidos e claros. É preciso que haja um movimento consciente (e desperto!) de escolhas, de interferências pessoais, de análises, de replanejamentos e por aí vai.
Nosso rumo de desenvolvimento carrega muito de o quanto estamos preparados para lidar com essas vicissitudes. Nossa formação, em seus variados aspectos, será a fundamentação que nos consolida e nos prepara para essas interveniências que a vida vai nos reservar.
E essa formação não é apenas a intelectual. Toda e qualquer experiência pela qual passamos pode representar uma situação formativa - depende do significado que pudermos atribuir a essa experiência e das reflexões críticas que conseguirmos elaborar a seu respeito; quanto mais significativas e reflexivas forem as experiências, tanto mais possível será a sua condução aos processos de aprendizagens de que nos valemos.
E as experiências são das mais diversas naturezas: sociais, intelectuais, pessoais, emocionais, profissionais etc. Cada uma delas nos permitem um sem número de possibilidades formativas... às vezes, não percebemos todas.
Na trilha do desenvolvimento pessoal, sairá na frente quem se dispuser a parar para pensar um pouco nas vertentes dessas vivências, em o quanto cada uma possibilitou essa ou aquela formação.

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