quinta-feira, 28 de julho de 2016

Anotações - Refletindo com a Educação da Finlândia

Todo mundo que reflete a Educação, em seu sentido mais amplo, certamente já ouviu falar do propalado sistema educacional finlandês e o seu alcance positivo, em relação às variáveis de aprendizagens e de estímulo ao professor.
O site Carta Educação publicou ontem uma entrevista com a Diretora das Relações Internacionais do Ministério da Educação e Cultura daquele país. Vale uma olhada na entrevista para ampliarmos as reflexões e, quem sabe, buscarmos parâmetros para idealizarmos um trabalho mais positivo por essas bandas. Para acessar a entrevista, clique aqui.
Há vários elementos ali. Desde a ideia de valorização do professor e do alcance de sua estima, em relação aos processos de formação, passando pelas instâncias da cultura de formação de um povo e englobando a visão dos aspectos sistemáticos que devem nortear o trabalho pedagógico. É o caso da avaliação, por exemplo.
Na entrevista, a Diretora dá uma medida interessante para quem gosta de pensar a avaliação: “A ideia de avaliar não é medir quem vai melhor nos testes, mas identificar quem precisa de apoio. Nós trabalhamos muito para nos livrar do estigma social de uma educação corretiva”. É importante que se diga que, em meus caminhos pedagógicos, a avaliação sempre foi um tema que me incomodou. E veja essa colocação: identificar quem precisa de apoio. Não é fantástico pensar em um sistema de avaliação que se preocupa mais em verificar as instâncias das necessidades de apoio (e olha que, até aquele aluno aplicado - que mal dá problemas em sala de aula -, no fundo, também deve precisar de apoio...) a tratar apenas as questões de medição quantitativa de quem é melhor nisso ou naquilo?... Bom, esse é um tema ao qual ainda vamos voltar.
De qualquer forma, refletir sobre experiências e vivências exteriores à nossa é um dos caminhos fundamentais para a busca de uma Educação de melhor qualidade.

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