terça-feira, 12 de julho de 2016

Anotações - Convivencialidade

Estava lembrando-me de um livro, Convivencialidade (A Expressão da Vida nas Empresas - Orgs.: Marcia Esteves Agostinho, Ruben Bauer e José Predebon - Ed. Atlas, SP, 2002), ao pensar na referência do reconhecimento do outro como ser humano, dotado de emoções, angústias e esperanças como eu mesmo, como você.
Não é curioso que, às vezes, esquecemos da referência do ser humano nos processos de relacionamentos os mais diversos em que nos fazemos?
A ideia de convivencialidade permite-nos uma reflexão mais apurada sobre os princípios de que esse outro ser humano é importante nos caminhos em que buscamos a evolução... É na convivência que estabelecemos os princípios fundamentais da humanidade.
O livro fala da questão associada aos princípios corporativos, mas meus pensamentos caminharam para o dia a dia, para a vida comum. Como está ficando difícil reconhecer o outro, nesse mundo em que, inconscientemente ou não caminhamos para os rumos do individualismo ou dos relacionamentos em que as conveniências falam mais alto do que as sensações reais e integrais.
Acontece que, a menos que vivamos nas montanhas ou em cavernas, nosso princípio social nos impele às relações de coletividade, em que a existência do outro, mais do que um fator biológico, representa mesmo um elemento de sobrevivência. Estamos conectados a um caráter de interdependência, a partir do qual nossos movimentos interferem nos caminhos do outro. Simples assim: a convivência é um elemento de desenvolvimento social.

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