Noves fora os debates, os entendimentos e os desentendimentos sobre a questão da escola sem partido, é imperioso que os espaços escolares incluam em sua programação as referências de uma educação política que ajude os jovens a entenderem o mundo nosso. Sobretudo, essas questões da nossa política suja, cujas notícias inundam os noticiários de referências negativas, de desesperança.
Não sei se acontece com outras pessoas, mas comigo, eu tenho ouvido os políticos e as notícias e fico em uma reação de quem acha que está tudo perdido. Claro que, por conta de minha natureza, acredito na esperança de que as coisas vão mudar, mas que parece está tudo perdido, ah, isso parece.
Penso que uma educação política, dessas que trabalham os conceitos e as estruturas da administração dos bens públicos, para uma verdadeira conscientização dos jovens sobre os sistemas que regem as cidades, possa ser uma solução. Ainda que seja uma responsabilidade muito grande, não há como deixar de dizer que cabe aos jovens a elaboração de uma mudança significativa no panorama que hoje nos assola.
Assim, é necessário que os jovens estejam preparados - técnica, moral e conceitualmente - para novas regências. E novas transformações. E a nós, ainda que estejamos no espaço de transição, devemos nos preparar para as responsabilidades que as nossas escolhas determinam.
Nenhum comentário:
Postar um comentário