A ideia de fortalecer-se diante das intempéries está na razão de ser empreendedor. Nem sempre há o que comemorar... Ou melhor dizendo, existem ocasiões em que o cansaço e a tristeza falam mais alto, e o corpo e a mente ressentem da situação. São comuns sintomas como desânimo, depressão e vontade de desistir de tudo.
É aqui que entram as ideias de resiliência e de consistência em nossos caminhos. Pensei na metáfora oriental do bambu que se verga ante às tempestades, mas que não se quebra. E há uma razão nada metafísica para que não se quebre: as raízes, bem alimentadas durante toda a fase de constituição da planta, fincam-se sólidas e firmes no solo e sustentam a árvore. A raiz é a representação da consistência.
A simbolização da resiliência e da consistência em nossas vidas representa, exatamente, a solidez dos caminhos que fundamentaram o preparo do quanto somos. Às vezes, nem percebemos, mas na trajetória da constituição do nosso desenvolvimento, as experiências e vivências da evolução perfazem nossa identidade da firmeza frente aos dissabores.
Perceber e trazer à consciência as características da resiliência e da consistência dos nossos comportamentos e atitudes faz diferença no quanto resistimos aos instantes pouco doces dos caminhos da aventura que atravessamos em nossa busca de desenvolvimento.
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