Na semana passada, em nossa região no hemisfério, começou a primavera. É uma estação que guarda uma representação metafórica interessante para falarmos da vida.
Já começa que, se estamos comemorando a entrada da primavera, é porque vencemos os rigores do inverno. E, aqui, na dualidade inverno-primavera, temos essa ilustração do renascimento: enquanto no inverno temos a impressão de uma hibernação fria (a morte), a primavera nos reserva as cores do desabrochar (a vida).
E, assim, podemos aprender um pouco com esse movimento climático natural. Também nós estamos a mercê das situações corriqueiras que nos afligem ou nos alegram. São estações naturais do nosso cotidiano de vida. E o renascimento representa a capacidade que temos em vencer as vicissitudes que nos chegam.
Em alguns momentos, dependendo das situações, podemos até pensar em desistir e soçobrar-se diante das fraquezas normais. Mas que esses momentos, dada a nossa determinação, durem instantes insignificantes, para, logo em seguida, renascermos a nossa primavera.
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