segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Novas energias

O recomeço do ano letivo reserva-nos perspectivas renovadas de um trabalho a ser bem feito. Penso que deve ser essa a premissa fundamental a acompanhar os atores pedagógicos nesta retomada das aulas. É vestir-se de energias novas e criar caminhos possíveis de ações qualitativas.
É preciso pensar no recomeço de uma maneria óbvia mesmo - a de recomeçar... Fazer de novo e com o novo. Pensar em novos caminhos, em novas estratégias, em novas atitudes.
A ideia de busca de novas energias está na compreensão de que o novo exige posicionamento e espírito diferentes de tudo o que já foi feito. O que já foi feito será, apenas, mote para novas reformulações.
Sei que repeti muito a palavra "novo", mas é de propósito - minha consciência precisa estar incansavelmente exercitada para policiar-me ante às tentações de acomodar-me, frente às possibilidades, em fazer o mesmo. Ainda que o "mesmo" tenha dado certo, lembro-me da máxima filosófica de que nem o rio, nem o sujeito serão os mesmos após a segunda tentativa de atravessar suas águas. E, fundamentado nesse pensamento, a apreensão de preparar-me às novidades - e realizar novidades! - é que vai fazer a diferença em minhas atuações.
Assim, na atribuição de quem está responsável pela promoção do desenvolvimento humano, o critério de abrir-se ao que é novo é pressuposto fundamental para um trabalho qualitativo e que, realmente, se sintonize com a premissa de fazer o melhor.
Em Educação, nas mais diversas referências de atuações, a renovação de propósitos é a garantia das possibilidades de transformações. O mesmo, o que já foi feito, será apenas uma repetição - quase sempre carregada de falta de significados - de fórmulas e de procedimentos, que até acomodam, mas não fazem avançar.

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