terça-feira, 17 de maio de 2016

Anotações - Superação

Não é curioso que conheçamos diversas histórias de superação? O homem que perdeu o braço e vive de catar sucatas pela rua... O que perdeu o pé e hoje é atleta profissional... Aquele que perdeu a visão e trabalha com determinação. Todas essas histórias são sempre mostradas pela característica de alegria e de força de superação. Quase sempre vemos que são pessoas que colocam as dificuldades em um plano de motivação.
Essas histórias que conhecemos, via de regra, mostram-nos histórias e fatos de elementos concretos de dificuldades (a falta de alguma parte do corpo, um limite físico etc). Mas a ideia de superação não necessita de exemplos tão concretos assim... às vezes, o limite é subjetivo - um pensamento, uma descrença, uma fraqueza qualquer etc.
E aí, os limites ganham uma referência extremamente abstrata - o sujeito não consegue ir adiante porque seus pensamentos não deixam... não há avanços porque o sujeito perdeu a crença nas suas capacidades... e por aí vai.
Nessas situações, o conceito de superação precisa ser aprendido com aqueles cujas limitações são reais e aparentes. O sujeito sem braço que busca a sobrevivência no trabalho de catar sucatas pelas ruas e coloca ali toda a sua nobreza de vida não diminuiu sua fé em seus potenciais; o atleta, que se supera em relação à deficiência, não pensou na carência física para limitar-se a seus propósitos; o deficiente visual, que se entrega ao trabalho com renovada determinação, não diminuiu o ritmo de seus sonhos.
Quando entendemos que os limites que colocamos em nossos caminhos estão mais no âmbito dos pensamentos do que da razão, já teremos traçados os rumos da superação de qualquer obstáculo.

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