segunda-feira, 9 de maio de 2016

Planos, rotas e tomadas de decisão

A ideia do estabelecimento de planos na variável de organização de rotas, no processo de empreendimento de qualquer empenho, é uma instância das mais significativas no rumo de desenvolvimento. É necessário estabelecer rumos e planos nos caminhos do trabalho ou da vida. E é assim para demandas grandes ou para pequenas venturas.
O planejamento é o mapa que nos traça e aponta as direções a serem seguidas. É como uma carta de trilhos e rumos das nossas direções.
Tudo isso é bem verdade, mas é preciso que se diga do estabelecimento de planos e rotas o que está no âmbito das imprevisibilidades. Não há exatidão... não há precisão ("Navegar é preciso, viver não é preciso", já nos ensinou o poeta).
Às vezes, no caminho e nas andanças, nosso sentido de orientação nos leva a rever direções. E deve ser assim mesmo, ainda que tenhamos traçado um plano. Nossa mente e nossa inteligência precisam estar a serviço da leitura dos instantes e dos caminhos e das direções, de tal forma a nos possibilitar as releituras - "Será que não é melhor mudar de caminho?"... "Será que não é melhor mudar o olhar?"... E assim por diante.
As releituras estão na variável da complexidade dos processos. O planejamento é importante para nos traçar rotas... as releituras nos obrigam a perceber nos caminhos sinais que nos acordem para a necessidade de rever os planos. Nem sempre é fácil; há um dinamismo tão marcante a ditar a vida, que é preciso considerar as revisões de planos, as mudanças de rotas.
E nesse dinamismo frenético da vida, a medida da racionalidade, que deve fazer parte dos planos, é a nossa capacidade de analisar esses meandros. "As coisas estão dando certo?"; "É necessário mudar de caminho?"; "Deu certo a mudança?"... De pergunta em pergunta, a respeito dos volteios que permitirem os caminhos, os rumos do desenvolvimento pessoal vão construindo novos olhares e novas motivações para a percepção das possibilidades de renovação das diretrizes. E a principal consequência desse movimento é a confiança para as tomadas de decisão, necessária nesse processo.
A evolução pessoal, como caminho principal dos processos pedagógicos e profissionais, é o resultado das competências que se verificam nas diversas tomadas de decisão que permeiam nossos trilhos de andanças.

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