quinta-feira, 12 de maio de 2016

Anotações - Vulnerabilidade social

Entender o processo de vulnerabilidade social por que passa alguns grupos de pessoas é fundamental para balizar nossos movimentos de ações, se quisermos fazer parte das instâncias de transformações necessárias ao mundo.
A questão da vulnerabilidade revela-se em diversas facetas, desde as mais elaboradas (como as situações dos refugiados amplamente divulgadas), até as mais próximas (como as situações de pobrezas e marginalidades que conhecemos), passando pelas subjetivas (como as de abandono afetivo que, às vezes, nem percebemos ou não queremos perceber).
As crianças e jovens de comunidades periféricas são as que mais sofrem da situação de vulnerabilidade social; o público de terceira idade são os mais acometidos pela instância de abandono afetivo. E é exatamente desses dois públicos que perpassa esta minha reflexão.
A ideia de vulnerabilidade está relacionada com a clareza semântica de sua palavra: as pessoas ficam mais fragilizadas quando a questão é o desenvolvimento (pessoal, social, profissional etc). Assim, 
os envolvidos nas situações de vulnerabilidade social já estão em desvantagem no que diz respeito aos caminhos de evolução pessoal.
As crianças e os jovens veem-se desprovidos das oportunidades benfazejas no crescimento pessoal; o público de terceira idade encontra-se nas carências afetivas necessárias (falta de convívio social, necessidade de bem estar físico e emocional etc).
A elaboração e o desenvolvimento de um trabalho que procure minimizar o efeito dessas carências devem fazer parte dos rumos profissionais dos sujeitos que detêm alguma habilidade e competência que transcendam os referenciais medianos. Em Educação, o que não falta é a possibilidade de serem descobertas habilidades e competências acima da média.

(Esse assunto deve voltar a fazer parte de nossas publicações. Aguardem!). 

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