segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Os propósitos da educação

Qual o propósito da Educação? Penso que haja muitos, já que o princípio fundamental da Educação seja o de facilitar a promoção do desenvolvimento humano e esse objetivo encaminha-se sob variáveis diversas. E exige diversos caminhões de atuação. Mas, e sobretudo, na minha opinião, a Educação deve encaminhar seus rumos para a correção das distorções de valores que encontramos na sociedade.
Conheci a história da professora, cujo trabalho admiro bastante, revestida da angústia que lhe acometeu, quando se viu acusada por fazer um ótimo trabalho. 
Explico. Mas antes, é preciso que se diga que ela é uma excelente professora; que trabalha com a base fundamental do ensino, que são as séries iniciais; e que leva muito a sério os reais propósitos de uma Educação de melhor qualidade... e que já sofreu muito por causa disso. Normalmente, já foi incompreendida por seus pares, por seu corpo diretivo e até por alguns pais... mas nunca o foi, significativamente, pelos alunos. Seus alunos, como na história maluquinha - do menino e da professora -, traziam sempre brilho nos olhos e uma curiosidade muito grande em aprender.
A história é a seguinte: a professora viu-se em apuros, quando seus alunos do ano anterior começaram a comparar a professora atual em relação a atitudes e comportamentos de atenção com que eles estavam acostumados. No lugar da professora atual pensar em rever programações ou refletir sobre isso, achou por bem tascar uma malcriada resposta: "Eu não sou a professora fulana de tal...".  E deu início um conflito desnecessário... "É muito difícil dar aula para alunos que foram seus", ouviu a professora maluquinha. "Seus alunos querem saber de tudo..."; "Seus alunos perguntam se não vai ter jogo..."; "Seus alunos perguntam se não vai ter histórias...". E por aí vai.ual o propósito da Educação? Penso que haja muitos, já que o princípio fundamental da Educação seja o de facilitar a promoção do desenvolvimento humano, e esse objetivo encaminha-se sob variáveis diversas. E exige diversos caminhões de atuação. Mas, e sobretudo, na minha opinião, a Educação deve encaminhar seus rumos para a correção das distorções de valores que encontramos na sociedade.
Conheci a história da professora, cujo trabalho admiro bastante, revestida da angústia que lhe acometeu, quando se viu acuada pelos colegas, pelo motivo contraditório de fazer um ótimo trabalho. 
Explico. Mas antes, é preciso que se diga que ela é uma excelente professora; que trabalha com a base fundamental do ensino, que são as séries iniciais; e que leva muito a sério os reais propósitos de uma Educação de melhor qualidade... e que já sofreu muito por causa disso. Normalmente, já foi incompreendida por seus pares, por seu corpo diretivo e até por alguns pais... mas nunca o foi, significativamente, pelos alunos. Seus alunos, como na história maluquinha - do menino e da professora -, traziam sempre brilho nos olhos e uma curiosidade muito grande em aprender.
A história é a seguinte: a professora viu-se em apuros, quando seus alunos do ano anterior começaram a comparar a professora atual em relação a atitudes e comportamentos de atenção com que eles estavam acostumados e não eram contemplados agora. No lugar da professora atual pensar em rever programações ou refletir sobre isso, achou por bem tascar uma malcriada resposta: "Eu não sou a professora fulana de tal...".  E deu início a um conflito desnecessário... "É muito difícil dar aula para alunos que foram seus", ouviu a professora maluquinha. "Seus alunos querem saber de tudo..."; "Seus alunos perguntam se não vai ter jogo..."; "Seus alunos perguntam se não vai ter histórias...". E por aí vai.
E é aqui que entram as distorções de valores... Ora, o que se pensa em Educação, principalmente quando se trabalha com crianças pequenas, é a garantia de referenciais que permitam o pleno desenvolvimento. E as questões de ludicidade e de respeito às potencialidades dos pequenos estão amplamente discutidas como principais elementos desse desenvolvimento. E é dessa forma, que se promove, positivamente, o tal desenvolvimento.
É descabido, assim, aquele conflito. A professora maluquinha deveria servir de exemplo, isso sim. A defesa inabalável dos propósitos reais da Educação deve fazer parte de qualquer ética de um bom professor. Mas, reconheço, para isso os tais propósitos deveriam fazer parte das constantes reflexões. As diversas reuniões que se fazem, os encontros pedagógicos que acontecem, os planejamentos que ocorrem, tudo deveria priorizar os debates e os subsídios para a consciência dos propósitos da Educação. Já disse, aqui, em outras ocasiões, que gosto de uma máxima: "A Educação é o processo de desenvolvimento do ser humano.". E, nessa máxima, repetem-se, para mim, os verdadeiros propósitos de uma Educação de melhor qualidade.
É processo, pois está em constante realização... É dinâmico, não estanque. E por estar em constante realização, exige competências também dinâmicas por parte dos professores.
E a missão principal do trabalho pedagógico é o desenvolvimento do ser humano. Reflexões à parte, promover o desenvolvimento do ser humano exige posturas condizentes com os ideais de positividade de um trabalho. Ser positivo e estar positivo.
Que a professora maluquinha console-se na certeza de que, para os propósitos da Educação, sua atuação é digna e merecedora de exemplo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário