Não há aprendizagem sem determinação. É a determinação que nos move aos espaços de buscas de desenvolvimento. Querer fazer algo ou querer aprender algo exigem essa tal determinação. De outra forma, não há evolução.
A questão é que muitos de nós acostumamo-nos ao ideal da prontidão. E gostamos dessa variável de receber coisas prontas, sobre as quais não há necessidade de verter nenhum esforço de elaboração. Por isso que as atividades de elaboração são vistas com certo preconceito, já que a ideia de demandar algum tipo de esforço quase sempre gera um pensamento de resistência. O cérebro não entende como, nestes tempos modernos, chega a ser necessário produzir/fazer algo. É melhor encontrá-lo já pronto. E é assim que muitos dos mercados das obras prontas acabam fazendo algum sucesso, encontrando uma demanda, justamente, ávida por essas facilidades.
Mas esse cenário não representa evolução pessoal. Ao encontrar algo pronto e valorizá-lo, o sujeito deixa de ser responsável pela criação e, por conseguinte, acomoda-se à sua capacidade de realização. Do processo de acomodação ao de prostração é um pulo. O sujeito acomodado, no que diz respeito ao seu viés de desenvolvimento, torna-se uma espécie de pária do seu espaço de formação.
O caminho, não tem jeito, é o da determinação. É preciso que estejamos determinados à busca de uma concepção de aprendizagem em que só é possível desenvolver-se quando estamos interessados nos caminhos da realização.
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