A ideia de uma boa convivência social está atrelada ao sentido oposto das individualidades. Mas o ser humano mostra-se, cada vez mais, propenso ao individualismo. O "cada um por si" meio que se institucionalizou nas variáveis sociais. Nos transportes públicos, nas correrias das pressas incompreensíveis, o que mais se vê são atropelos constantes; pelas vias, também veem-se atropelos vários ocasionados pela mesma correria sem sentido; nas relações de trabalho, também não é diferente... Se tudo fosse pela pressa mesmo, da iminente perda de algum compromisso inadiável, era até aceitável. Mas o que parece é o total desconhecimento do outro.
Desconhecimento, aqui, no sentido, também, de não se aperceber de... O outro é alguém que não merece nem que se tome conta de sua existência... O outro é alguém que precisa ser ultrapassado, a todo custo.
A vida em sociedade, por outro caminho, precisa, exatamente, de um aperceber -se; de um saber do outro; de um tomar consciência do outro; do pensamento em coletividade. É assim, na preciosidade das reais interações sociais, que o nosso desenvolvimento afirma-se para o caminho positivo da evolução humana.
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