A busca da felicidade refere-se a um movimento constante, em torno do qual justificam-se diversas manifestações do ser humano. Ora, estamos deprimidos por conta da falta da felicidade; ora, estamos angustiados em busca da tal felicidade; ora, estamos anestesiados ao que nos ocorre, porque estamos pensando no caminho da felicidade.
Não importa muito a variável, a questão é que deixamos de nos apercebermos da realidade justamente em virtude de estarmos com os pensamentos voltados para os caminhos que nos levariam a essa movimentação etérea, que chamamos de felicidade.
Uma desses cartuns, com que me deparei outro dia nas mídias digitais, brincava com a questão. A mensagem dizia algo como se não seria melhor deixarmos um pouco de buscar a felicidade e, simplesmente, sermos felizes. Quando, na verdade, estamos o tempo todo buscando sermos felizes e nem reparamos o quanto já somos felizes.
A ideia de felicidade não está lá na frente, na chegada. Como na mensagem filosófica, a felicidade está no caminho, no processo. A todo o instante, vivenciamos algum instante de felicidade. Às vezes, intenso, demorado; às vezes, fugaz.
Quando deixarmos de buscar a chegada para vivenciar o caminho, com a consciência plena do que está acontecendo, talvez consigamos enxergar melhor os momentos de felicidade.
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