Talvez você já tenha ouvido falar na teoria das janelas quebradas - ou até conheça as suas variáveis, sem saber que ela tinha um nome.
Essa teoria é a que preconiza que um fator de desordem, como o fato de uma janela estar quebrada, convida nossa mente a não respeitar muito aquela situação, levando-nos ao não comprometimento com a organização ou respeito às instâncias que se relacionam com a ordem daquele contexto. Por isso que uma janela quebrada pode suscitar que todas as outras janelas, no entorno daquela, apareçam quebradas, também. Não há respeito à ordem. Essa é a teoria que explica, por exemplo, que um ambiente limpo e organizado seja um pressuposto para a organização e inibe atitudes de vandalismo.
Transpondo essa ideia para as situações de nosso equilíbrio interno, a teoria ajuda-nos a refletir sobre as referências de desordem da nossa mentalidade frente às situações no cotidiano dos nossos caminhos. Quanto mais a nossa variável mental estiver desorganizada - em virtude das mais diversas sensações que temos ao longo da jornada -, tanto mais estaremos propensos às quedas de energia e aos aspectos negativos que nos minam as forças necessárias para as realizações.
Conscientes dessa premissa, devemos portar-nos como ensina a teoria acima descrita: à menor identificação de uma janela quebrada, é necessário consertá-la para não incentivar que as outras janelas sejam quebradas. Ao menor sinal de uma desordem em nossos pensamentos, é preciso tomar o cuidado de reorganizar a energia mental.
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