Saber selecionar o nível e o valor das informações que nos chegam é exercício fundamental para o aprimoramento de nossa evolução pessoal. A questão é que parece aumentar a quantidade de informações à disposição, de caráter completamente irrelevante. O pior é que essas informações são vestidas de uma forma que parecem notícias importantes.
Tenho visto, nos últimos tempos, como um fenômeno moderno e até bem aceito, o que parece a elaboração de uma cultura da futilidade. Basta um rápido olhar em portais de notícias ou em programas de televisão e deparamo-nos com uma enxurrada de exemplos que alimentam essa cultura da futilidade. Se tratarmos como variável de entretenimento, não há problemas; a questão ganha contornos de reflexão à medida em que um conjunto considerável de pessoas, expostas a essa cultura, consomem essas informações como algo sério e importante. E aí passam a debatê-las ou a tratá-las como elemento de aprendizagem e/ou valorativas.
Sinceramente, não podemos dar relevância a esse conteúdo. O que está em jogo é o nosso desenvolvimento e isso exige de nós uma preocupação no processo de construção do conhecimento, que demanda uma seriedade na seleção das informações que nos chegam. Além de uma responsabilidade muito grande na dimensão científica que deve cercar-nos ao caminho de nossa evolução.
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