O poeta uruguaio, falecido recentemente, Eduardo Galeano, ensinou-nos, através da citação de uma resposta dada pelo cineasta argentino Fernando Berri, que a utopia serve para que eu não deixe de caminhar. Aliás, há um vídeo bem interessante sobre essa passagem, que, de quebra, apresenta-nos uma declamação belíssima sobre o direito de sonhar. (veja o vídeo, clicando aqui).
E é sobre sonhos que se desdobram estas anotações. O movimento de andar, da busca, só é possível por intermédio dos sonhos que pretendo alcançar. E entenda, por favor, que a palavra "sonho", aqui, não está colocada desprovida de racionalidade. Meus sonhos são as metas que estabeleço no meu plano de desenvolvimento pessoal. Nesse sentido, fico com os artistas e poetas que viram na ideia de sonho a busca pelo possível, pela capacidade de transformar o mundo.
E, como um pouco de metafísica não faz mal pra ninguém, penso que o tamanho dos sonhos interfere na nossa disposição e entusiasmo da busca. Quanto maior e mais largo forem meus sonhos, tanto mais força e energia serei capaz de dispender na busca de suas realizações.
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