segunda-feira, 11 de maio de 2015

Breve roteiro da evolução pessoal - Parte 2


Gostei da ideia de pensar uma lista - apresentada aqui, neste espaço, na semana passada -, como um roteiro, para nortear minhas reflexões sobre os processos de evolução pessoal pelos quais passamos. Se ainda me permitirem, continuo a dividir com vocês estas minhas anotações.





NÃO RECLAMAR
É muito comum encontrar, nos seres humanos, a característica de quem reclama diante de qualquer problema que enfrente. Reclamar de algo, em si, talvez não tenha um aspecto negativo; a questão é que, na maior parte das vezes, sempre reclamamos dos problemas, mas, na maior parte das vezes, não tomamos uma atitude que busque caminhos para sua resolução. Outra questão é a postura de quem reclama sempre das vicissitudes por que passa - tudo é motivo para gerar uma reclamação; nesse caso, some-se, ainda, o aspecto metafísico da energia negativa que é acumulada em torno da evolução. O caminho é converter a reclamação (o descontentamento diante de algo) em energia positiva que nos mova a tomar atitudes e posturas que transformem a situação.

DETERMINAÇÃO E PERSISTÊNCIA
A determinação e a persistência são máximas constantes do processo de evolução pessoal. Qualquer que seja o estabelecimento de nosso desenvolvimento, será exigida de nós, constantemente, a observação destes tópicos. É como o estabelecimento de uma competência: se quero comprometer-me à minha evolução, preciso elaborar em meus atos as competências de determinação e persistência. E aí, ficar atento aos meus comportamentos para medir o quanto me aproximo destas competências. Ser determinado significa focar-me em meus propósitos para gerenciar os caminhos no alcance dos objetivos; ser persistente, significa não desistir diante das intempéries. 

ESFORÇO
O esforço é outra dessas máximas que devem acompanhar-nos na evolução pessoal. Nada vai ser muito fácil; nossa mente, nosso físico e nossa disposição vão ser exigidos ao nível máximo. E, certamente, seremos tentados a desistir. Justamente o que nos vai dar a medida para que não desistamos de nossos propósitos é a característica do esforço que destinaremos às nossas ações.

VALORIZAR A CULTURA PESSOAL
Todos nós somos constituídos por um manancial de cultura que assimilamos ao longo de nossos caminhos - a cultura familiar, a escolar, a religiosa, a social, a profissional etc. É preciso que saibamos valorizar cada instância desse aspecto cultural. É o que nos sustenta diante de qualquer dissabor. E se soubermos olhar bem para essa formação cultural, veremos o quanto estamos preparados para diversos dissabores.

ENTENDER OS LIMITES
Por mais que queiramos, não somos invencíveis. Há limites muito bem definidos que se estabelecem aos nossos desafios e caminhos que surgem. Entender esses limites é saber enxergá-los e preparar nosso posicionamento aos rumos dos caminhos que pretendermos seguir. Os limites estabelecem-se nos níveis interno e externo do nosso controle e cada um deles exige de nós uma leitura clara do ambiente em que estamos inseridos. Saber entender os limites externos é estar antenados aos obstáculos e oportunidades do ambiente físico que atravessamos; saber entender os limites internos é visualizar as capacidades e potencialidades que descortinamos em nosso ser diante dos rumos que tomamos.

SABER GANHAR E SABER PERDER - ADMINISTRAR OS SUCESSOS E FRACASSOS
É preciso, aqui, aprender a pensar como os atletas de alto rendimento. No correr de suas competições, suas mentes são treinadas para aprender a ganhar e a perder, duas hipóteses reais e concretas. É na administração dos sucessos e dos fracassos que alguns atletas destacam-se de outros. Sobretudo, porque ao terem sido treinados para saber ganhar e saber perder, jamais admitiram a possibilidade de desistirem de suas metas. Exatamente como devemos ser.

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