segunda-feira, 20 de julho de 2015

Crenças em Educação - é tudo uma questão de princípios!



Em todo trabalho a ser elaborado e desenvolvido, no exercício da consciência profissional, é importante que o trabalhador formule para si, tendo em vista a realidade do seu exercício, um conjunto de princípios que sejam o norte das aplicações que envolvem aquele trabalho. Em Educação, não é diferente. A título de reflexão, apresento, no formato de tópicos, algumas anotações que considero minhas crenças em Educação. Gostaria que fizessem refletir, ainda que não precisem ser uma receita concreta, sobre o estabelecimento de princípios ao nosso trabalho:
  • A Educação é o bem maior no desenvolvimento do ser humano. Entende-se a Educação, aqui, como um conjunto de variáveis que contribuam para o desenvolvimento integral do ser humano, referendando-se nas formações intelectual, emocional, social, familiar, técnica e profissional;
  • A Escola, na sua estrutura e definições, dará prioridade aos níveis intelectual, emocional e social, tangenciando os outros níveis de forma transversal;
  • Consequentemente, entende-se que a Educação deva ser um exercício integrado das instituições Escola, Família e Sociedade.
  • No âmbito escolar, o aluno deverá ser avaliado não só pela referência quantitativa da nota, mas também pela valoração das atitudes e comportamentos que se verificarem nos espaços pedagógicos;
  • No que diz respeito à adequação ao sistema oficial de ensino, vale a referência quantitativa da nota. Nesse sentido, nosso compromisso é o de desenvolver métodos e instrumentos que apurem essa nota da melhor forma possível;
  • Assim, nossa crença é a de que apliquemos os instrumentos de avaliação quantitativos para atender ao sistema, mas nos dediquemos ao entendimento de outros instrumentos. A ideia de Avaliação deve ser a de conseguirmos medir os avanços do aluno e a do estabelecimento de estratégias, quando esse avanço não se verifica;
  • Entende-se, aqui, que todos os agentes existentes na atmosfera pedagógica, que se cria nos espaços escolares, devem ter um papel de mediação propositiva nos encaminhamentos que surgirem. E, dessa mediação, devem surgir as resoluções de conflitos;
  • Os espaços escolares devem ser ambientes em que a transformação do conhecimento seja prática rotineira e motivadora para todos os envolvidos. E que essa transformação do conhecimento seja entendida como algo integrada e significativa.
Não está fechado o estabelecimento de princípios que resultem na proposta de crenças a serem defendidas no exercício da consciência profissional. Fica o convite para que novas crenças sejam listadas em seu espaço de reflexão contínua.

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